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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIRECIONADA À PESSOA IDOSA COM DIABETES E PÉ DIABÉTICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Joyce Assunção Barros
Autores:
  • Anna Luiza Salathiel Simões
  • Adriana Feliciana Melo
  • Neusa da Silva
  • Sulamares Andrino
  • Adriana Cristina Nicolussi
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Diabetes Mellitus faz parte de um grupo de doenças crônicas associadas a complicações, como o pé diabético, que é um estado fisiopatológico, caracterizado por pelo menos uma das seguintes alterações: neurológicas, ortopédicas, vasculares e infecciosas, que podem ocorrer no pé do paciente com a doença. A consulta de enfermagem é um fator importante para proteção ao agravo dos riscos/complicações, visto que colabora para a forma do cuidar/educar; da conscientização quanto a necessidade de um bom controle da doença e da implantação de medidas preventivas. Objetivo: Relatar a experiência na assistência de enfermagem no ambulatório de pé diabético. Metodologia: Este relato foi construído através da vivência prática de enfermeiras residentes em atenção à saúde do idoso, no núcleo de atendimento do pé diabético em um Ambulatório de um Hospital de Clínicas do Triângulo Mineiro. Os atendimentos ocorreram uma vez por semana, sob supervisão da enfermeira do ambulatório. Resultados: Na vivência foram realizadas as seguintes ações: aferição da pressão arterial sistêmica; hemoglicoteste; aplicado checklist na qual contem questões para identificar fatores de riscos como história de amputação ou de ulceração prévia nos pés; inspeção do calçado diariamente; higienização e hidratação dos pés; o tipo de calçado que o paciente costuma utilizar; entre outros fatores de risco. Em seguida, é realizado uma avaliação afim de detectar sinais de neuropatia, como teste da sensibilidade plantar por meio do monofilamento; sensibilidade vibratória, dolorosa e térmica. Avalia-se também inspeção da integridade da pele, existência de deformidades nos pés, pulsos pediosos e/ou tibiais posteriores. Ressalta-se que esta avaliação é realizada anualmente. Mediante a avaliação clínica, é realizado também orientações e educação com o paciente/família a fim de promover o autocuidado e controlar as intercorrências clínicas. Além disso, caso o paciente apresentava-se com lesões, eram realizados curativos com técnica asséptica utilizando coberturas adequadas disponíveis e acompanhamento periódico do paciente, junto com orientações para manutenção diária do cuidado em casa. Conclusão: Através desta vivência, as residentes tiveram a oportunidade de prestar assistência a estes pacientes e observar o papel fundamental que o enfermeiro tem no processo do cuidado, da educação e da identificação precoce de riscos/complicações que afetam o indivíduo com pé diabético.