A inserção do homem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) constitui um desafio grandioso a ser transposto pois várias barreiras e motivos se sobrepõe e dificultam essa inclusão dentro de uma unidade. O objetivo deste estudo é levantar os motivos que levam ao homem a não procurar os cuidados de saúde em Unidades Básicas de Saúde. Desta forma, utilizou-se como método de estudo a natureza qualitativa, cujos objetivos metodológicos são de caráter descritivo e explicativo, realizado por meio da pesquisa bibliográfica, com coleta em base de dados indexadas e em publicações de instituições superiores de ensino, realizadas no período de 2007 a 2018. Os resultados obtidos expõem a existência diversos fatores ou barreiras que interferem e dificultam na procura masculina pelos serviços de saúde nas UBS como: as questões de gênero, a questão laborativa, a feminilização dos serviços na atenção básica, a escassez/ausência de programas e atividades, o déficit na capacitação dos profissionais nas especificidades masculinas e desconhecimento da PNAISH e por fim a busca preferencial pelo atendimento, a unidades de média e alta complexidade. Constata-se que as questões e/ou estereótipos de gênero são basilares para o entendimento da relação dos homens com o processo saúde-doença e nos demais fatores impeditivos para a inserção nessas unidades, uma vez que ditam os comportamentos e atitudes masculinas frente aos cuidados com a saúde e a exposição aos riscos, agravos e doenças.