A expectativa das mulheres a respeito da escolha do tipo de parto está associada ao conhecimento das mesmas sobre o assunto e as informações que são abordadas pelos profissionais da área de saúde durante o pré-natal. Diante disso, sabe-se que é de fundamental importância para a decisão da via de parto, pela gestante, uma maior aproximação dela com o profissional, garantindo uma atenção integral e de qualidade, esclarecendo suas dúvidas e anseios, no que diz respeito aos aspectos da gestação, parto e puerpério. Objetivo: Investigar o conhecimento das gestantes da rede pública e privada, com relação as vias de parto e realizar comparação sobre as informações que são repassadas pelos profissionais de saúde, às mesmas, durante o pré-natal. Método: Estudo descritivo, transversal, quantitativo com gestantes acima de 18 anos de idade e idade gestacional superior a 35 semanas, em acompanhamento pré-natal na rede pública e privada do município de Ceres, Goiás, Brasil, que após manifestação do aceite de participação por meio de assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam a um questionário autoaplicável, contendo perguntas gerais e específicas, de múltipla escolha. Resultados: Amostra composta por 21 gestantes que preencheram o questionário, sendo que 11 estavam em acompanhamento pré-natal na rede privada e 10 na rede pública de saúde. A idade variou de 18 a 37 anos, sendo que 60% da rede pública eram solteiras e 81,8% da rede privada eram casadas, e 100% das participantes declararam ter concluído o ensino fundamental. 80% das gestantes da rede pública optaram pelo parto vaginal e 63,6% da rede privada elegeram o parto cesáreo, porém 90,5% de ambos os grupos considerarem o parto normal o mais indicado. Tanto na rede pública como na privada, 100% referiram estar devidamente informadas, apesar de que quando indagadas sobre os sinais de trabalho de parto e riscos do parto vaginal e da cesárea, 30% das gestantes da rede pública e 36,4% da privada responderam não ter recebido tal informação. Conclusão: Existe carência de ações educativas no pré-natal, no setor público e no privado, e apesar das gestantes saberem que o melhor tipo de parto é o normal, as do serviço privado ainda optam em sua maioria pela cesárea.