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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DOENÇA RENAL CRÔNICA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
DANIELE GARCIA DE ALMEIDA SILVA
Autores:
  • Sayuri Fernanda Lopes Miyata
  • Eduardo Henrique Pereira Sandim
  • Cristiane Claudia Meinerz
  • Luciele Lucia dos Reis de Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma condição em que há alterações da taxa glomerular e/ou presença de lesão parenquimatosa mantidas por pelo menos 3 meses. O portador de problema renal não consegue manter a homeostase em virtude de seus rins serem incapazes de realizar a filtragem e excreção de resquícios do organismo e, tendo como progressão uma insuficiência renal terminal ou Doença Renal Crônica Terminal (DRCT). Quando a lesão renal chega a essas proporções, se faz necessário o uso de alguma terapia renal substitutiva (TRS), podendo ser adotado o transplante, a hemodiálise ou a diálise peritoneal. A diminuição da capacidade renal pode acarretar sérios prejuízos à saúde, pois a retenção de elementos tóxicos oriundos de produtos metabólicos gera danos renais que podem ser irreparáveis. Deste modo as opções de terapias renais de substituição e o aumento gradativo de tecnologias, têm melhorado substancialmente o prognóstico de pacientes com DRC e consequentemente elevaram a qualidade de vida destes. Objetivo: O estudo almeja expor a doença renal crônica e as opções de terapia renal de substituição. Metodologia: O trabalho foi realizado por meio do método de pesquisa qualitativo com característica de revisão de bibliográfica em bases de dados, utilizando como caráter de inclusão artigos publicado entre 2014 a 2017. Resultados: Sendo peça fundamental no processo saúde-doença, cabe ao enfermeiro saber orientar o paciente com DRC e os familiares para que cada etapa desse processo seja executada de maneira correta e resolutiva. Cabe ainda a este profissional ter um olhar clínico para identificar potenciais riscos à boa evolução do tratamento, seja de natureza física ou psicológica. Reforçado desse modo o princípio da integralidade e do cuidado holístico. Pois, a DRC e seu tratamento gera um impacto significativo na vida do indivíduo, modificando sua autonomia e independência. Por isso o enfermeiro deve proporcionar abertura para que o paciente exponha suas aflições, sempre oferecendo apoio e respeitando suas decisões, sem deixar de levar em conta o referencial científico e teórico para sanar dúvidas e anseios apresentados por pacientes e familiares. Conclusão: O estudo demonstrou a complexidade do problema renal, desde a sua detecção até a escolha da terapêutica mais adequada, ressaltando desta maneira, a importância de informações a respeito do tema e como estas quando feitas de maneira efetiva podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes.