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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
VISÃO DE RESIDENTES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA FRENTE À ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Relatoria:
Letícia Coutinho de Oliveira
Autores:
  • Karoline Hyppolito Barbosa
  • Ellen Dragão da Costa
  • Lize Zanchetin Hosoume
  • Marcia Eiko Karino
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A parada cardiorrespiratória (PCR) é caracterizada pela interrupção súbita da circulação e oxigenação devido à cessação mecânica do coração, podendo ser causada por diferentes fatores, sendo conhecida como a teoria dos 5 H’s e 5 T’s: hipovolemia, acidose (H+), hipóxia, hipo ou hiperglicemia, hipotermia, trombose coronariana, trombose pulmonar, tamponamento pericárdico, tensão torácica e intoxicações. Os sinais clínicos da PCR são inconsciência, apneia, ausência de pulso central e cianose. Permanecendo durante todo o expediente de seu trabalho nas unidades de internação, o enfermeiro é o profissional com maior proximidade ao paciente, devido a isso, na maioria das vezes, é ele quem identifica a PCR, dando seguimento ao protocolo de Ressuscitação Cardiopulmonar, acionamento da equipe multiprofissional e, por conseguinte, organização da cena. Nesse sentido, o enfermeiro, visto como o líder da equipe, deve estar preparado para o atendimento crítico a este tipo de agravo graças a sua competência técnico-cientifica, fazendo-se necessário um raciocínio rápido e objetivo para o gerenciamento da cena do atendimento, deter equilíbrio emocional, assim transmitindo segurança a sua equipe. Este trabalho tem como objetivo relatar a percepção crítica de enfermeiras residentes em urgência e emergência na atuação desta categoria frente à parada cardiorrespiratória em um pronto socorro de um hospital terciário. Trata-se de um relato de experiência acerca de vivências ao longo da residência de enfermagem em um pronto socorro de um hospital universitário no norte do Paraná. Percebeu-se que o enfermeiro desempenha posição gerencial frente aos casos de urgência e emergência, principalmente em PCR, visto que sua presença é essencial durante o atendimento crítico. Cabe a ele a organização da equipe, distribuição das funções, logística da cena, controle de equipamentos e materiais utilizados antes, durante e após intercorrências, evolução do caso em prontuário e problematização da ocorrência revertendo-a em educação continuada. Sendo os enfermeiros espelhos para sua equipe, faz-se necessária sua atualização constante para disseminação de seu conhecimento, promovendo assim uma assistência integral e qualificada ao paciente, acarretando em altos índices de sobrevida nos casos de PCR.