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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AURICULOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO OESTE - SC: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Maiara Dais Schoeninger
Autores:
  • Fabiele Ogliari Bandeira
  • Júlia Grasel
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são consideradas técnicas que visam à assistência à saúde do indivíduo, em todos os níveis de atenção, promovendo a redução dos custos, favorecendo o autocuidado e preserva a autonomia do indivíduo.OBJETIVO: Demonstrar através de relato de experiência, a eficiência da auriculoterapia na atenção primária em saúde do município de São Miguel do Oeste – SC.MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido na rede de Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município citado acima. A oferta da auriculoterapia ocorre desde outubro de 2018, atendendo pacientes com prescrição médica, grupos de tabagismo, crianças com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e demanda espontânea. Semanalmente a enfermeira da unidade aplica a prática após realização de atividade física em grupo de caminhada, e estende o horário de atendimento em dois dias semanais. RESULTADOS: Há diversos relatos que comprovam a eficácia da prática, como por exemplo: diminuição da ansiedade e irritabilidade, redução de queixas álgicas, melhora na qualidade do sono, moderação na utilização de fármacos analgésicos, diminuição na quantidade de cigarros/dia, redução das cifras tensionais em pacientes hipertensos, emagrecimento, entre outros. Todos, registrados em prontuário eletrônico.CONCLUSÕES: Através das PICs, e da corresponsabilização social, os profissionais podem capacitar a comunidade para atuar em melhorias da própria qualidade de vida, aumentando a resolutividade. Para que esse processo seja eficiente, é extremamente necessário o apoio da gestão para capacitação profissional e fornecimento de materiais e insumos necessários. Sugere-se a construção coletiva de uma regulamentação municipal em PIC’s, um plano de expansão, fortalecimento, conscientização e sensibilização, característico para cada ESF, pactuado entre gestão, profissionais e usuários.