INTRODUÇÃO: A esquizofrenia é um transtorno de evolução crônica, caracterizado pela desorganização dos processos mentais e marcado por forte estigma. Em geral, a idade de início do transtorno varia entre 15 e 20 anos para os homens e 20 e 25 anos para as mulheres. Esse distúrbio pode ser classificado como positivo ou negativo, podendo também apresentar uma associação entre os sintomas. Os sintomas positivos são a presença de delírios, alucinações, desorganização do pensamento e da conduta e comportamento bizarro. Os sintomas negativos envolvem o isolamento social, falta de motivação, inexistência de interesse em realizar atividades e dificuldade de demostrar afeto. OBJETIVO: Descrever a importância do apoio familiar no tratamento do portador de esquizofrenia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, de cunho descritivo realizado no mês de junho de 2019. Foi realizado uma busca na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) sendo utilizados como bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e (LILACS), aplicando os seguintes descritores: esquizofrenia and saúde mental and cuidadores. Para tanto, utilizou-se como critérios de inclusão: artigos com texto completo, idioma português e publicações entre os anos de 2013 a 2019, resultando em um número de 82 artigos. Os critérios de exclusão foram: artigos não disponíveis em forma gratuita e que não correspondessem ao objetivo proposto, restando 9 artigos para a construção do trabalho. RESULTADOS: O enfrentamento diante a descoberta do distúrbio é impactante no contexto familiar, acarretando várias modificações, onde após isso a família enfrenta um processo de adaptação em busca de equilíbrio para um bom convívio. É de suma importância que a família tenha conhecimento do que é, e de quais mudanças essa doença traz ao portador para que a partir de então se possa prestar uma atenção qualificada a essas pessoas. É necessário que a equipe multiprofissional disponha de momentos para que os familiares exponham as dúvidas, para que assim poderá traçar um plano de cuidados com questões pertinentes ao diagnóstico, importância do tratamento farmacológico, duração do tratamento e importância do apoio familiar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: É importante enfatizar a relevância do papel educacional, tornar os familiares aptos a identificar e monitorar o decorrer da doença, atuando como provedores de atenção e do cuidado a essas pessoas para alertar a equipe para possíveis mudanças.