Introdução: O Diabetes Mellitus tipo II (DM II) é um grave problema de saúde pública, com incidência em indivíduos de meia idade e caracterizada pelo quadro de hiperglicemia, resultante do defeito na ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas, chamado de resistência insulínica. A realização desse trabalho partiu da hipótese que o DM II, devido a alta taxa glicêmica, pode desencadear agravos vasculares outras complicações agudas, destacando a importância das ações desempenhas pela equipe de enfermagem na Atenção Primária. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi descrever de acordo com a literatura disponível as principais complicações do diabetes mellitus tipo 2 e os efeitos da educação em saúde para melhorar a adesão ao tratamento e a prevenção de complicações Materias e Métodos: pesquisa de revisão bibliográfica, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DECs): “Diabetes mellitus tipo 2” AND complicações do diabetes” AND “atenção primaria a saúde”, resultando em 305 resultados, dos quais somente 11 publicações estavam disponíveis na língua portuguesa. Após a leitura minuciosa das 11 publicações, selecionou-se 4 estudos que tratavam o objetivo proposto na presente pesquisa. Resultados: a análise das publicações selecionadas permitiu a construção de duas categorias, 1) Complicações do diabetes mellitus tipo 2 e 2) Educação em saúde para a adesão e controle do diabetes mellitus tipo 2: Papel do enfermeiro. Conclusão: Consideramos que ao trabalhar com pacientes portadores de DM2, é preciso desenvolver um olhar ampliado quando se trata de complicações, por exemplo, a neuropatia diabética, que pode levar a uma septicemia. Ao avaliarmos os pés, devemos procurar pontos de perda da sensibilidade, fissuras, rachaduras, mudança de coloração, higiene e até mesmo o uso de sapatos corretos. É de responsabilidade da equipe de enfermagem detectar riscos e trabalhar por meio da promoção em saúde para amenizá-los principalmente com as possíveis complicações vasculares, renais e neuropáticas, visando o controle da glicemia, respeitando os limites de cada portador.