Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: DIFICULDADES ENCONTRADAS PELA ENFERMAGEM
Relatoria:
Fernanda Ribeiro de Carvalho
Autores:
- SUZYANNE COIMBRA PIRES
- HILTON SEIXAS MOURA
- EDNA RODRIGUES MELO
- ADRIANA DO PRADO RODRIGUES
- TAMIRES OLIVEIRA DA MATA
- ANA JOYCE ARAUJO SILVA
- JOYCE SOUZA DE OLIVEIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Classificação de risco nos serviços de urgência e emergência é de suma importância para uma assistência de qualidade, organizada e humanizada para os pacientes que buscam esse atendimento. É uma ferramenta que vem para auxiliar a equipe de saúde e estruturar da melhor forma o seu trabalho, de maneira a priorizar o usuário de acordo com o seu grau de complexidade. O enfermeiro exerce um papel cada vez mais decisivo e eficaz em relação a identificação das necessidades de cuidado de cada ser humano, tanto na promoção quanto na proteção da saúde dos indivíduos em suas diversas particularidades. Este deve estar preparado para classificar e priorizar o atendimento do usuário evitando o longo período de espera. OBJETIVOS: Este estudo tem por objetivo buscar informações através de publicações sobre as dificuldades encontradas pelo Enfermeiro de urgência e emergência no setor de acolhimento. METODOLOGIA: O estudo é caracterizado metodologicamente como uma revisão de literatura nacional. A seleção do material foi realizada a partir de buscas nas bases de dados: LILACS, SciELO, BIREME. A pesquisa bibliográfica foi elaborada através da leitura, interpretação e análise textual. RESULTADOS: Foram encontradas na literatura algumas dificuldades para a execução da classificação de risco, entre elas estão o sentimento de insegurança, relativo às mudanças do estado clínico do usuário que aguarda atendimento e às tensões provenientes de atos hostis de usuários, quando não há concordância em relação à classificação efetuada pelo enfermeiro com a aplicação da Política Nacional de Humanização. O trabalhador não é humanizado pelas próprias condições de trabalho que lhes são expostas. Há necessidade do fortalecimento da equipe multiprofissional e necessidade de melhorias no conforto aos usuários e acompanhantes, no sistema de sinalização do ambiente e nas ações de treinamento sobre acolhimento e classificação e risco para a equipe de saúde. CONCLUSÃO: Conclui-se o quão importante é o enfermeiro nos serviços de triagem de urgências e emergências, criando o elo entre equipe e paciente, sendo assim o ponto de partida para um cuidado holístico e humanizado. Autores definem o enfermeiro sendo o ponto de partida na classificação de risco, como o mais qualificado em avaliando o paciente como um todo e não apenas visando o diagnóstico.