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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
O BRINCAR COMO FERRAMENTA DE ALÍVIO DA TENSÃO E DOR NO ASSISTIR A CRIANÇA HOSPITALIZADA
Relatoria:
FERNANDA ARAÚJO TRINDADE
Autores:
  • Mônica Custódia do Couto Abreu Pamplona
  • Ana Luísa Soares dos Santos
  • Dayara de Nazaré Rosa de Carvalho
  • Jamyle Guedes da Costa
  • Raphael Resende Gustavo Galvão
  • Thayana Jacqueline Correa Simões
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A doença e a hospitalização podem tornar-se experiências traumatizantes para a criança. Os variados procedimentos invasivos, desconfortáveis e dolorosos podem gerar sentimentos de diversas ordens, tais como medo, raiva, insegurança e incertezas. Objetivo: buscar evidências disponíveis na literatura acerca da importância do brincar como ferramenta de alívio da tensão e dor no assistir à criança hospitalizada. Metodologia: a presente revisão integrativa foi realizada por meio de pesquisa nas bases de dados LILACS, SCIELO, BDENF, utilizando-se produções publicadas no período de 2013 a 2018. Resultados: Identificamos que o lúdico é uma ferramenta capaz de tornar o processo de cuidar menos traumático; de retomar o ambiente familiar domiciliar; de melhorar a resposta ao tratamento; de gerar vínculo entre criança, família e profissional; diminuir o medo da criança em relação ao profissional; envolver a família; e de tornar o ambiente de trabalho mais agradável. Apesar dos benefícios, a falta de tempo dos profissionais; a grande demanda de pacientes pediátricos; a falta de materiais e de recursos permitidos no espaço hospitalar; a falta do conhecimento de profissionais sobre o tema; e a falta de afinidade com o setor pediátrico são alguns dos fatores que dificultam o uso da ludoterapia no âmbito hospitalar. Conclusão: Há necessidade do incentivo no âmbito acadêmico e da gestão do próprio setor de pediatria de usar formas alternativas e lúdicas para alívio de dor e tensão. Evidencia-se que essas formas podem ser usadas, basicamente, de duas maneiras: para facilitar a vivência de diferentes situações frente à doença e à hospitalização; e como um cuidado específico. Ademais, ao serem utilizadas, vêm ao encontro de uma abordagem integral no cuidado da criança, com ênfase na humanização da assistência. Um desafio prático é superar a dicotomia entre o cuidar e o lúdico, pois, embora os profissionais entendam este último como uma estratégia de cuidado, muitas vezes, ainda apresentam uma visão limitada sobre como incorporá-la no cuidado.