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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES EM ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR EM 2017
Relatoria:
DARCI FRANCISCO DOS SANTOS JUNIOR
Autores:
  • Karoliny Miranda Barata
  • VICTOR HUGO OLIVEIRA BRITO
  • Patricia Gomes da Costa
  • Clovis Luciano Giacomet
  • Madson Ralide Fonseca Gomes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças desencadeadas por vírus com tropismo pelos hepatócitos, com apresentação de sinais e sintomas semelhantes, porém se diferem dependendo do grau da infecção e possíveis meios de contaminação. São infecções silenciosas, ou seja, que não apresenta sintomas precisos na maioria dos casos, podendo somente em estágio avançado (crônico) manifestar os indícios dessas doenças, demonstrando a importância de se determinar o perfil epidemiológico dessas enfermidades. OBJETIVOS: Avaliar o perfil epidemiológico das infecções por hepatite B e C em acadêmicos de Cursos da Saúde de uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública, através da faixa etária específica e identificar os possíveis riscos para transmissão. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo e quantitativo, por meio de metodologia descritiva, através da aplicação de questionário com 72 perguntas e aplicação de testes rápidos com base nos referenciais de conhecimento e comportamento dos indivíduos em relação à transmissão das hepatites B e C. Foram incluídos estudantes de cursos da saúde, da referida Instituição de Ensino Superior (IES), na faixa etária de 18 a 39 anos, de ambos os sexos. Ficaram excluídos da pesquisa acadêmicos que não são da área da saúde, menores de 18 anos e acima de 39 anos, estudantes de outras Instituições de Ensino Superior Pública e Privada. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A fonte domiciliar apresentou como maior risco para exposição a esses agentes virais, seguida de aspectos socioeconômicos, contaminação com materiais não esterilizados (outros fatores), uso de drogas ilícitas, comportamento sexual de risco, fonte ocupacional e por meio de transfusão sanguínea. CONCLUSÃO: Apesar de nenhuma amostra ter sido reagente para as infecções avaliadas, percebeu-se que o grupo, mesmo sendo considerado com mais conhecimento específico para essas patologias, por serem acadêmicos de cursos da saúde, ainda apresentam riscos como uso de drogas ilícitas, relações sexuais desprotegidas, múltiplos parceiros, expostos a possibilidade de contaminação por objetos não esterilizados, uso de objetos compartilhados, comparados aos demais indivíduos da população em geral, em que a maioria são de escolaridade inferior, renda baixa e de pouco acesso à educação e saúde. Dessa maneira há a necessidade de se intensificar as informações sobre o tema, de modo a ampliar os conhecimentos, afim de melhor preparar os graduandos à autoproteção e atuação como futuro profissional.