Introdução: A Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) ocorre quando o coração não tem capacidade de bombear o sangue adequadamente devido disfunção e comprometimento cardíaco. Segundo (POFFO, Milton et al 2017) existem aproximadamente 23 milhões de pessoas portadoras de ICC, e 2 milhões de novos casos são diagnosticados a cada ano no mundo, constituindo a primeira causa de internação hospitalar em pacientes acima de 60 anos de idade no Brasil. Assistência de enfermagem e o processo de enfermagem proporcionam a enfermeira a avaliação clínica das necessidades do paciente e a articulação de cuidados que venham minimizar o risco de complicações, com vista a promover conforto e qualificar a assistência oferecida. Objetivo: Desenvolver diagnósticos e implementações de enfermagem a uma paciente com ICC a partir de um relado de experiência. Método: Trata-se de um relato de experiência com abordagem qualitativa, descritiva, realizado no ano de 2017 no hospital público localizado em Feira de Santana- BA. Por meio de análise documental e revisão bibliográficas. Resultados: Paciente, sexo feminino, 70 anos, admitida no hospital por apresentar arritmia sinusal e edema de membros inferiores, com suspeita de ICC descompensada. Após realização de exames laboratoriais e de imagem confirmaram a ICC. Durante a internação apresentou complicações, como, dispneia, anasarca, e congestão pulmonar. Após ajustes terapêuticos da equipe multiprofissional o quadro clínico regrediu, com a diminuição do edema e da dispneia. Com base no estudo clínico da paciente foi proposto os seguintes diagnósticos de enfermagem: Diagnóstico: Débito cardíaco diminuído relacionado a ritmo cardíaco alterado, evidenciado por pulso periférico diminuído; Implementações: Verificar frequência cardíaca de 2/2h e manter paciente em repouso; Diagnóstico: Padrão respiratório ineficaz relacionado a fadiga evidenciado por dispinéia; Implementações: ofertar oxigenoterapia conforme prescrição médica e Elevar a cabeceira da paciente; diagnóstico: Volume de líquido excessivo relacionado a mecanismo regulador comprometido, evidenciado por edema em MMII; implementações: trocar de posição a cada duas horas e proteger a pele edemaciada de lesões. Conclusão: A sistematização da assistência de enfermagem é de extrema importância para uma melhor avaliação da recuperação e prognóstico do paciente. É essencial para o estudante de enfermagem a prática da sistematização como treino e experiência da prática profissional futura.