Introdução: O câncer de mama apresenta alta incidência e mortalidade, caracterizado como problema de saúde pública do Brasil e mundo. Nesse sentido, é necessário que tenha-se conhecimento a respeito dos sinais da doença, bem como de seus fatores de risco e prevenção (SILVA, 2015). Para isso, a Educação em Saúde (ES) é um instrumento facilitador que permite a disseminação desses saberes. Objetivo: Explanar a experiência de desenvolvimento da Educação em Saúde sobre câncer de mama à população assistida por uma instituição referência em cursos profissionalizantes no município de Barcarena-Pa. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por discentes e docente da Universidade Federal do Pará e Universidade da Amazônia no ano de 2017. A ação educativa utilizou-se da roda de conversa com discussão dirigida para aproximadamente 70 participantes e iniciou-se com breve explanação da patologia e seus principais aspectos, como prevenção primária e secundária, por meio de conversação e exposição em slides, seguida de atividades em grupo sobre autoexame das mamas e mitos e verdades relacionados à temática. Resultados: Analisou-se que a explanação sobre a patologia, facilitada por linguagem coloquial e apresentação de slides abundantes de imagens favoreceram o diálogo constante da população com as facilitadoras da atividade. Ademais, o entendimento da temática também foi corroborado com a aplicação de metodologias em grupo, uma vez que as decisões sobre uma assertiva apresentada passavam por discussões a fim de se chegar em um consenso de cada subgrupo. Além disso, com a demonstração do autoexame por um representante de cada subgrupo, pôde-se certificar da compreensão do público sobre a temática previamente descrita. Conclusão: A experiência contribuiu para ratificar que prática de ES é uma ferramenta primordial, a qual possibilita a propagação de conhecimentos para além dos estabelecimentos hospitalares. Sendo assim, a utilização de mecanismos participativos durante as atividades são essenciais para desmitificação e apropriação de saberes. Aos acadêmicos, a vivência corroborou para salientar a importância do enfermeiro como mediador do processo de educação em saúde, com olhar holístico para os diversos âmbitos da saúde.