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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
CONTRIBUIÇÕES DA SIMULAÇÃO REALÍSTICA EM SEMIOLOGIA NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ESTER ALVES DE OLIVEIRA
Autores:
  • Maria Raika Guimarães Lobo
  • Beatriz Graça de Araújo
  • Lowisa Consentini Garcia
  • Victor Nei Vasconcelos Monteiro
  • Paulo Philip de Abreu Gonzaga
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A simulação realística representa uma técnica/tecnologia centrada na recriação de situações da vida real, onde se é permitido errar, refazer procedimentos, discutir intervenções e realizar um atendimento ao paciente sem riscos. Visa permitir aos estudantes o desempenho prático e desenvolvimento de habilidades em um ambiente seguro, preparando-os de forma criativa para a realidade do ambiente hospitalar. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada durante as aulas práticas com simulações realísticas e suas contribuições para a graduação de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo, referente às aulas práticas com simulações realísticas realizadas no primeiro semestre de 2018 pelos acadêmicos do 5° período de Enfermagem pela disciplina Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem II da Universidade do Estado do Amazonas. As simulações ocorreram no laboratório de enfermagem da universidade, de acordo com a viabilidade de realização e antecedendo as práticas hospitalares. Essa prática ocorria de forma que os alunos se tornassem protagonistas do seu processo de ensino aprendizagem. Resultados: Dentre as diversas simulações realísticas que a disciplina propôs, chamaram atenção duas: tratamento de feridas e transferência de leito. A primeira tratava-se da escolha de coberturas para os diferentes tipos de lesões cutâneas e a técnica do curativo, para isso foram feitas lesões cutâneas artísticas nos membros dos próprios alunos que interpretavam o papel de paciente. A segunda abordou o processo de transferência do paciente do leito para a maca e vice-versa, utilizando todos os equipamentos básicos e de forma segura, os próprios alunos simulavam serem pacientes imobilizados e um grupo de quatro alunos fazia a transferência do paciente de acordo com a técnica e segurança devidas. Em ambas as práticas, o objetivo era aproximar ao máximo os alunos da realidade e fazê-los exercitar a assistência desde a entrevista com o paciente até a realização do procedimento, sendo sempre supervisionados pelo docente e monitores. Conclusão: Experiências como essas contribuem consolidando teoria e prática simultaneamente, além de possibilitar que os acadêmicos vivenciem algo próximo da realidade antes dos estágios supervisionados, resultando em uma maior qualidade da assistência e segurança do paciente, direcionando o discente para ser um profissional difusor de um cuidado seguro e consciente das suas ações.