Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), possui uma evolução clínica lenta e multiplicidade de fatores que, quando não tratada adequadamente, traz graves complicações, temporárias ou permanentes. possui uma evolução clínica lenta e multiplicidade de fatores. Identificou-se a associação positiva da hipertensão arterial, ao consumo de álcool, ao tabagismo, à ingestão de sódio, ao estresse, ao diabetes, à obesidade e sedentarismo e a ausência de aderência ao tratamento. Sua ocorrência está associada a agravos como doença cerebrovascular, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca e renal crônicas, doença vascular de extremidades. Objetivo: Este estudo teve como objetivo descrever o cuidado do enfermeiro ao portador de HAS na atenção básica e os principais fatores de risco para o desenvolvimento da mesma. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura sistemática descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, com base na busca em artigos científicos publicados entre os anos de 2008 e 2018, em língua portuguesa, disponíveis nos bancos de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SCIELO e LILACS. Resultados: Como principais fatores de risco para o desenvolvimento de HAS foram achados, maus hábitos alimentares (26,3%), indivíduo sobrepeso ou obeso (15,8%), sedentarismo 15,8%) e antecedentes familiares (10,5%). Quanto aos cuidados do enfermeiro destacam-se a educação em saúde (36,8%), estratégias de prevenção (31,6%) e a investigação familiar (15, 8%). Conclusão: Foi evidenciado os cuidados e ações de enfermagem ao portador de HAS no possível contexto de acompanhamento na atenção básica. Remetendo-se a importância da educação em saúde, na estimulação e do engajamento de assunto relacionados a saúde e a qualidade de vida.