A Insuficiência renal crônica compromete a função dos rins de forma progressiva e irreversível e para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e eliminar metabólicos se faz necessário o procedimento de hemodiálise. No entanto, a hemodiálise gera diversas complicações agudas das quais o enfermeiro deve estar qualificado para intervir. O objetivo deste estudo foi buscar quais as potenciais complicações apresentadas pelos pacientes durante as sessões de hemodiálise e frente a estas quais as intervenções de enfermagem e cuidados pré, durante e pós-diálise. O método utilizado foi por meio de revisão bibliográfica de natureza descritiva, os dados foram coletados na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Banco de dados em Enfermagem- Bibliografia Brasileira (BDENF) no período de 2008 á 2018. Nos resultados evidenciou-se que as principais complicações intradialíticas foram: Hipotensão arterial (73,33%), seguido de náuseas/ êmese e câimbras com o mesmo percentual (63,33%), febre e calafrios (53,33), pruridos (53,33%), cefaleia (50%), dor torácica e hipertensão arterial (46,66%) respectivamente, sendo que a hipotensão foi a complicação com mais alta porcentagem mediante 30 artigos selecionados e que várias complicações ocorrem como consequência da hipotensão. As principais intervenções de enfermagem observadas foram: monitoramento dros sinais vitais, administração de medicamentos, orientação ao paciente e monitoramento da máquina de diálise. A assistência de enfermagem envolve cuidados ao paciente desde a sua entrada até sua saída, para que o mesmo não saia da sessão se estiver sintomático. Concluiu-se que a maioria das complicações intradialíticas ocorre devido à excessiva remoção de líquido e que enfermeiro tem papel fundamental na monitorização constante do paciente e dos parâmetros da máquina de diálise. Devido a avanços tecnológicos a terapia de hemodiálise garante mais segurança ao paciente nos dias atuais, entretanto a equipe de enfermagem deve ser treinada e estar sempre atualizada para promover um tratamento com segurança e qualidade ao paciente renal crônico.