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Anais - 21º CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE CASO: PERCEPÇÃO RESIDENTES DE ENFERMAGEM FRENTE AO PROTOCOLO DE SEPSE
Relatoria:
JÚLIA JETARCHUKI RIBAS
Autores:
  • Mario Felipe de Oliveira
  • Rafaela Salviato Cavéquia
  • Lize Zanchetin Hosoume
  • Joabe Candido Ferreira
  • Ana Claudia Canalli
Modalidade:
Pôster
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO A sepse é uma síndrome extremamente prevalente, com elevada morbimortalidade e impactante ônus para os serviços de saúde. Seu reconhecimento precoce e tratamento adequado são fatores primordiais para a mudança deste cenário. OBJETIVO Relatar a vivência de Enfermeiros residentes em Urgência e Trauma frente ao protocolo de sepse e sua identificação precoce em um Pronto Socorro de Campinas-SP. RELATO DE CASO Paciente feminina, 35 anos, procurou um Pronto Atendimento com queixa principal de lesão em mama direita há oito dias, após picada de aranha. Refere bolha assintomática em região infra mamária direita e “queimação” local. Três dias após a picada, iniciou-se necrose local, com área hiperemiada ao redor, dor intensa, saída de secreção clara acompanhada de febre aferida, êmese, diminuição da diurese. No atendimento: Consciente, orientada, eupneica, taquicárdica, hipotensa, febril e desidratada, apresentava lesão em região infra-mamária, com tamanho aproximado de 13cm x 7cm, com presença de placa marmórea, bordas regulares e presença de exsudato. Foi encaminhada à sala de emergência e foi inserida no protocolo de sepse, devido dois sinais de SIRS (taquicardia e temperatura elevada) e um sinal de disfunção orgânica (hipotensão). Coletado exames laboratoriais e realizado a administração de antimicrobianos de amplo espectro dentro da primeira hora da inserção no protocolo sepse. A paciente permaneceu monitorizada e em sala de emergência durante as três horas iniciais do protocolo, sendo encaminhada posteriormente para a unidade de internação após estabilização clínica. DISCUSSÃO O caso relatado confirma a importância do reconhecimento precoce dos sinais de sepse pela equipe de enfermagem, possibilitando a adoção de um tratamento efetivo. Neste caso foi possível contemplar todos os tempos instituídos pelo protocolo de sepse, como inserção no protocolo em até 15 minutos, a coleta de todos os exames antes da introdução do antimicrobiano e a administração da antibióticoterapia em até 60 minutos. CONCLUSÃO O reconhecimento dos sinais de sepse viabiliza o atendimento e cumprimento dos marcadores em tempo oportuno, com impacto ímpar no desfecho desses casos. O Enfermeiro é responsável pela sinalização, gerenciamento de protocolos e capacitação da equipe de enfermagem, assim a vivência e familiaridade de enfermeiros residentes com o protocolo sepse instrumentaliza o profissional em formação.