Anais - 21º CBCENF
Resumo
Título:
TRABALHANDO A VIOLÊNCIA NO NAMORO COM ADOLESCENTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
LANA QUELE PEREIRA DA SILVA
Autores:
- Rosana Alves de Melo
- Talita Cláudia Sá da Silva
- Marcelo Nascimento Lima
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Valorização, Cuidado e Tecnologias
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A adolescência caracteriza-se como fase das descobertas, construção de personalidade e caráter na vida dos indivíduos, sendo então, momento que alicerça-se o futuro adulto. Dessa forma, trabalhar a temática de violência nas relações afetivas entre adolescentes mostra-se como imprescindível para que estes possam reconhecer e libertar-se de relações abusivas. Objetivo: Averiguar os conhecimentos prévios dos adolescentes a respeito da violência nas relações de namoro, bem como salientar ações de orientação e intervenção sobre a temática. Método: Relato de experiência de um projeto de extensão em violência no namoro de adolescentes, realizado em julho e agosto de 2018 com alunos de primeiro ano do ensino médio da rede pública de Petrolina-PE, pelos acadêmicos e docente da UNIVASF. As ações foram por meio da realização de dinâmica que exploraram as vantagens e desvantagens em ser homem e mulher, seguida de roda discursiva a respeito das exposições extraídas da dinâmica em grupos menores com direcionamento dos membros do projeto. Resultados: A intervenção se deu com exposição das opiniões de forma escrita e confidencial, sendo realizada leitura dos escritos para toda sala, onde houve o debate sobre os temas mais polêmicos como: machismo, ciúmes e atitudes que estes consideravam adequadas para as outras pessoas, onde, ao falar do parceiro (a) havia pouca tolerância com a companheira e mais libertinagens das atitudes do parceiro. Com o método descrito percebeu-se que as dúvidas mais constrangedoras apontadas foram mais bem trabalhadas e esclarecidas nos grupos menores. Conclusões: Constatou-se que a violência no namoro, principalmente a psicológica, é praticada amplamente pelos adolescentes. No entanto, muitas vezes esta é encarada como normal e/ou passa despercebida; identificou-se também pelos debates que os jovens começaram a identificar situações que não deveriam ser praticadas nem sofridas. Nota-se então, a necessidade de mais intervenções desse tipo para desmistificar concepções errôneas do que é adequado ou não nas relações de namoro, bem como, para auxiliar os adolescentes a evitar situações violentas nos seus relacionamentos.