Introdução: Existe uma pequena parcela de gestantes que possuem ou desenvolvem riscos durante o período gestacional, apresentando maiores probabilidades de desfechos de parto desfavoráveis. Mulheres que apresentam condições que envolvem risco real ou fatores evitáveis que necessitam de intervenção devem ser acompanhadas no pré-natal de alto risco. Objetivo: Descrever a experiência vivenciada por enfermeiras residentes no ambulatório especializado no atendimento de pré-natal de alto risco em Manaus/AM. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, sobre a atuação do enfermeiro no acompanhamento ambulatorial de pré-natal de alto risco, na Policlínica do Amazonas Codajás em Manaus/AM, no período de junho a agosto de 2018, desenvolvido a partir da vivência de enfermeiras residentes do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade do Estado do Amazonas. O ambulatório, presta assistência as gestantes que desenvolvem complicações e/ou necessitem de cuidados especializados durante a gestação. Resultados: A vivência prática possibilitou conhecer como são conduzidas e quais as condutas tomadas para as gestantes que são consideradas de risco. O atendimento da gestante de alto risco no ambulatório especializado acontece a partir do encaminhamento da unidade básica de saúde de origem. Na admissão da paciente no ambulatório, é realizada a estratificação de risco pelo enfermeiro durante a consulta, possibilitando a identificação e atendimento às necessidades da gestante. É importante destacar que, após o atendimento, é realizada a contrarreferência para a unidade de origem, proporcionando a continuidade do pré-natal compartilhado. Em casos de instabilidade da gestante, ocorre o encaminhamento para a maternidade. Além da consulta de enfermagem, o enfermeiro é responsável pela organização e gerenciamento da unidade, educação em saúde e continuada, previsão de materiais e insumos Conclusão: A vivência prática no ambulatório do pré-natal de alto risco durante o processo de formação do enfermeiro obstétrico, em moldes de residência, tem sido de fundamental importância por proporcionar ao residente autonomia para condutas e tomadas de decisão frente ao atendimento às gestantes consideradas de risco.