A senescência é caracterizada como um processo natural do envelhecimento, que tem se tornado crescente atualmente, justificado pela alta transição demográfica evidenciada nos últimos anos, porém alguns fatores podem interferir e desencadear alterações biológicas, psíquicas e mentais, acelerando este processo e permitindo a instalação de patologias que contribuem para a diminuição da capacidade funcional do indivíduo e algumas doenças podem propiciar a redução da massa óssea e consequentemente ocasionar fraturas de fêmur, resultando em baixa qualidade de vida durante esta etapa, este estudo tem por objetivo investigar, por meio da literatura bibliográfica, os principais fatores de risco para fratura de fêmur na população idosa; identificar o conhecimento da equipe de enfermagem acerca das complicações relacionadas à fratura de fêmur no idoso; identificar as dificuldades que a equipe de enfermagem apresenta frente aos cuidados com fratura de fêmur no idoso e analisar o impacto na qualidade de vida do idoso após fratura de fêmur, por meio de um estudo bibliográfico, utilizadas publicações das bases de dados da Scielo, BVS, Lilacs, Medline, Pubmed, BDENF no período de 2006 a 2017, o estudo demonstrou que a queda é o principal fator de risco para o desenvolvimento de fratura de fêmur e esta, por sua vez, tem maiores taxas de prevalência em mulheres, de raça branca e faixa etária igual ou superior a 70 anos e as complicações de maior conhecimento pelos profissionais de enfermagem frente à fratura de fêmur consistem em lesão por pressão, trombose venosa profunda, pneumonia, impactação fecal, infecção urinária e infecção do sitio cirúrgico, hodiernamente, após análise dos estudos, percebe-se a escassez de profissionais sem capacitação para fidedigno tratamento desta fratura, e está, por sua vez, ocasiona impacto significativo na qualidade de vida, proporcionando perca da autonomia e consequente diminuição da saúde do idoso.