O nascimento é historicamente um evento natural, marcante na vida da mulher e da família. A experiência do parto varia de uma cultura para a outra e sofre influências sociais, culturais e individuais. A transferência do parto do ambiente doméstico para o contexto hospitalar trouxe transformações para o processo de parir, dentre elas a posição adotada pelas parturientes durante o período de dilatação, expulsão e dequitação, além da promoção de um cuidado mecanizado e não humanizado. Com este estudo, uma investigação exploratória e descritiva desenvolvida por meio de levantamento bibliográfico, objetivou-se identificar os benefícios do parto vertical com base em evidências científicas, quais os efeitos desta posição para o recém-nascido, detectar a forma como evolui o parto vertical, elencar o parto vertical como um método não farmacológico de alívio de dor, e como uma prática que contribui para a humanização no trabalho de parto e parto. Foi evidenciada que a adoção da postura vertical durante o trabalho de parto e parto está relacionada com trabalhos de parto mais curto e com menos dor; contribuindo para a diminuição do uso de analgesia e ocitocina. As complicações de trajeto são menores, visto que a posição, favorece a adaptação da apresentação fetal ao estreito da bacia materna. A diminuição do índice de episiotomias também está relacionada com o parto vertical, visto que esta posição é fator protetor desta ocorrência. Apesar dos benefícios e da sua contribuição para uma assistência humanizada e segura, a implementação desta prática ainda encontra barreiras.