INTRODUÇÃO: O aleitamento materno exclusivo é preconizado até os seis meses de idade pelo Ministério da Saúde, visto que é fundamental para a sobrevivência e a qualidade de vida da criança no primeiro ano de vida. A falta de conhecimento e habilidades das gestantes e puérperas exigem a atuação do enfermeiro no aleitamento materno durante o pré-natal, parto e puerpério, através de ações de prevenção, reconhecimento e resolução das dificuldades na interação mãe/filho durante a amamentação. OBJETIVO: Analisar os estudos disponíveis na literatura referente a importância da orientação da enfermagem no que diz respeito ao aleitamento materno. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em março de 2018, nas bases de dados: LILACS, BDENF, e MEDLINE. Foram incluídos artigos em Português, espanhol e inglês, textos disponíveis na íntegra e de livre acesso, publicados entre 2010 e 2018. Foram excluídos os relatos de casos, teses, dissertações e capítulo de livros. RESULTADOS: Foram encontrados 112 artigos sobre o tema, dos quais 16 foram selecionados para o estudo por se adequarem aos critérios de inclusão. Constatou-se que a amamentação propicia benefícios que transcendem o binômio mãe e filho, se expandindo à família, contribui para o crescimento e o desenvolvimento infantil, é prático e econômico, proporciona aumento de laços afetivos, favorece a recuperação da mulher-mãe no pós-parto, e minimiza os riscos de câncer de mama e ovários. É essencial ao enfermeiro o conhecimento desses benefícios, tendo em vista a importância do mesmo frente à conscientização e orientação, sobre o valor do aleitamento materno. Para que a atuação do enfermeiro ocorra de forma efetiva, o mesmo deve manter-se atualizado em relação às informações para que estejam atuais e corretas na oferta de orientações e atuação no manejo clínico. CONCLUSÃO: A Enfermagem é relevante no acompanhamento e esclarecimento sobre possíveis dúvidas em relação ao período lactário, visto que a amamentação envolve questões sociais, biológicas, psicológicas e culturais que dificultam a sua prática. As orientações fornecidas, além de proporcionar o reconhecimento dos benefícios que o leite materno oferece a mãe e ao lactente, possibilitam intervir direta e eficazmente nos obstáculos e complicações que podem surgir como causas do desmame precoce.