Introdução:No período da gestação se vivencia diversas sensações, sentimentos, modificações físicas e hormonais e existem métodos que podem proporcionar o bem-estar para essa gestante, como a utilização de algumas práticas integrativas complementares (PICS), instituídas pelo Ministério da Saúde, como exemplo, a inserção da aromaterapia e a massagem.A utilização dessas práticas pela Enfermagem contribui na autonomia da profissão, proporciona uma assistência humanizada e com qualidade às mulheres grávidas. Objetivos:Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos do curso de Bacharelado em Enfermagem na prática de massagem associada aromaterapia em oficinas de um Grupo de Apoio à gravidas Adolescentes (GEAGA) do Município de Macapá, Estado do Amapá.Metodologia:A oficina foi realizada na Universidade Federal do Amapá no laboratório de Materno Infantil do curso de Enfermagem com a participação de acadêmicos, multiprofissionais da saúde, as gestantes e os seus acompanhantes.Foi realizada a massagem nas gestantes juntamente com o óleo de amêndoas em que foi utilizado nos pés, no dorso, nuca e lombar, já a essência de lavanda foi utilizada na massagem apenas das mãos e em pequenas quantidades devido apresentar características mais acentuadas e por ser caracterizada por diversos estudos como uma essência de caráter calmante e sedativo.Resultados e Discussão:Foi possível perceber com o inserção da prática da massagem e com o auxílio do óleo essencial de amêndoas, nas regiões como nuca, dorso, lombar e pés que as participantes apresentavam melhoras no quadro de humor, bem estar, redução do quadro de estresse e afirmavam diminuição de desconforto nessas áreas, foi possível observar também, relaxamento durante a massagem nas mãos associada ao óleo essencial de lavanda.Conclusão:A experiência trouxe como contribuição os diversos benefícios que a inserção da prática da massagem associada a aromatepia podem trazer nesse período gravídico, fortalecendo a implantação ou implementação como uma das técnicas a ser desenvolvidas no pré-natal, assim como a importância do profissional de Enfermagem conhecer esses recursos a nível científico pois os efeitos dos óleos essenciais podem ser benéficos ou maléficos dependendo da sua composição e da forma que é utilizado.Referências:OSÓRIO, S. M. B.; JÚNIOR, L. G. S.; NICOLAU, A. I. O. Avaliação da efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor do parto, Rev Rene, v. 15, n. 1, p. 174-184, 2014.