O infarto agudo do miocárdio (IAM) caracteriza-se pela insuficiência de suporte sanguíneo para as artérias coronárias, podendo ocorrer a falência parcial ou total do músculo cardíaco, afluindo inúmeros agravos ao paciente. Trata-se de uma doença cardiovascular de alta prevalência dentre outras não transmissíveis. Na qual alguns fatores de risco como: a idade, o colesterol, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, sedentarismo, estresse, obesidade, tabagismo. Os fumantes são 60% mais susceptíveis se sofrer infarto, pois o fumo causa destruição de vasos do coração, assim como aumenta as chances de trombose o que piora ainda mais em mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais. As doenças cardiovasculares respondem por 20% de todas as mortes no mundo, o que significa mais ou menos 14 milhões por ano. No Brasil, elas estão em terceiro lugar como causa de morte, tendendo a ocupar o primeiro lugar. Tem por objetivo avaliar a assistência de enfermagem em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Realizou-se uma revisão bibliográfica, onde as informações pesquisadas foram obtidas através de banco de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e Scientific Eletronic Library online (SCIELO), no período de 2010 a 2017. Artigos utilizados norteiam as áreas de enfermagem com análise dos dados minuciosamente, extraindo-se o máximo de informações necessárias para contribuir para a pesquisa. A essência da Enfermagem é o cuidar, portanto faz-se necessário que o cuidado seja eficiente e prestado de forma humanizada. O cuidar não se restringe à execução de atividades técnicas, mas envolve o paciente como um todo. Dentre as funções da enfermagem, a prática educativa desponta como principal estratégia de promoção da saúde, na qual o foco deve estar voltado não só para o paciente, mas também para sua família. Considerando que o indivíduo doente, geralmente, enfrenta essa etapa da vida com a presença familiar, estes também devem ser envolvidos nos aspectos relacionados à educação em saúde. Portanto o enfermeiro é peça imprescindível, para elaboração da sistematização da assistência de enfermagem, possibilitando assim um plano de cuidado favorável para sua reabilitação e restruturação do dano ao meio social, sendo capaz de avaliar, programar e reavaliar os resultados e adequar o tratamento de acordo com as necessidades de cada pessoa.