Atualmente, a inclusão social de pessoas portadoras de alguma deficiência deve ser atendida e discutida para que todos os serviços e profissionais de saúde sejam capacitados para atender e assistir essas pessoas. Entretanto, há ainda uma lacuna a ser preenchida na formação acadêmica, pois a temática é pouco abordada, sendo assim torna-se relevante para a formação de futuros enfermeiros, isso sem mencionar no papel social em que a extensão deve articular com o ensino, a pesquisa e o retorno para o sociedade. A Enfermagem, hoje constituída como ciência do cuidar, é composta por conhecimentos, competências, um arcabouço teórico e uma prática clínica definida, sendo assim capaz de se inserir em quaisquer níveis de assistência à saúde, onde os enfermeiros possam entrar em contato com indivíduos a fim de promover, proteger e recuperar a saúde desses. Sendo assim, o presente projeto de extensão tem a finalidade de desenvolver as habilidades, competências e conhecimentos necessários a prática nos discentes envolvidos em uma instituição que assiste pessoas e seus familiares com alguma deficiência cognitiva. Nesse contexto, houve a identificação autocuidado insuficiente, tornando pertinente e cabível a realização de ações sociais com a finalidade de educar e assistir pessoas que estão no processo de saúde-doença. Sendo assim, objetiva-se com esse trabalho, relatar a experiência de quinze acadêmicas de enfermagem na realização de uma ação social. Trata-se de um relato de experiência realizado em uma instituição socioassistencial, que abarcou as ações de enfermagem, como: acolhimento e entrevista com os usuários e seus responsáveis, realização de medidas antropométricas (peso e altura), registro de patologias e uso de medicamentos, distribuição de 45 kits de higiene bucal, cálculo do Índice de Massa Corporal, como a divulgação do resultado em material impresso, orientando sobre os achados, realizado também aferição de pressão arterial. Todos os dados foram registrados pelas acadêmicas e como resultados tivemos, a participação de 35 usuários, sendo identificadas seis pessoas com os níveis pressóricos elevados, 13 pessoas classificadas como acima do peso, de acordo com o IMC, sendo desses, oito classificados com obesidade, todos os usuários foram orientados em relação aos hábitos de vida saudáveis, prezando a reflexão crítica. Conclui-se que ainda na graduação, as ações sociais devem ser incentivadas como forma de incentivar a prevenção e promoção da saúde.