Acidente Vascular Encefálico é caracterizado por início agudo devido a déficit neurológico resultante do distúrbio na circulação sanguínea cerebral que persiste por 24 horas, com evidência clínica permanente e alteração no exame de imagem. Conforme a Organização Mundial de Saúde, estima-se que em 2030 haverá cerca de 12 milhões de mortes e 70 milhões de sobreviventes ao ano. O AVE é responsável pela perda parcial ou total da funcionalidade motora e cognitiva em adultos, constituindo-se em um problema de saúde coletiva. Justifica-se a importância do estudo pelos altos índices que esse agravo apresenta e o preparo dos profissionais quanto ao manejo clinico correto. Revisar a literatura acerca do AVE, sintomas, causas, tratamento e assistência de enfermagem. Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica, considerou-se as publicações nacionais, periódicos indexados, selecionados nos anos de 2009 a 2017. As causas são multifatoriais e divididas entre os não modificáveis como os fatores socioeconômicos e raça e os modificáveis como o fumo, a hipertensão e diabetes mellitus. A sintomatologia do AVE depende de vários fatores, dentre estes, a localização, extensão e a gravidade da lesão, que irão ocasionar diferentes danos nas funções motoras, sensitivas e mentais, ou ainda nas funções perceptivas e da linguagem. A assistência de Enfermagem imediata visa aplicar o protocolo de atendimento aos pacientes com sintomas de início menor que 24h a realizarem coleta de exames laboratoriais, verificação de SSVV, acesso venoso calibroso, ECG, solicitação de TC, confirmação do tempo dos sintomas, acionar a equipe de neurologia, e aplicar a escala de AVE do NIHSS (National Institute of Health Stroke Scale), podendo ser realizado na sala de urgência ou na UTI em um tempo de 10 minutos. Os cuidados da enfermagem auxiliam na prevenção das complicações, promovendo os processos de readaptação, satisfazendo as necessidades humanas básicas, e a máxima independência na realização das atividades de vida diária.