Introdução: O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, sendo o segundo tipo mais frequente no mundo, apresentando vários fatores de risco. Quando descoberto no estágio inicial pode ser tratado e são grandes as chances da cura. Por ser uma doença associada a morte, são diversos os sentimentos sentidos pela mulher e sua família frente ao diagnóstico da doença. Objetivo: O objetivo deste trabalho é evidenciar os sentimentos da mulher diagnosticada com câncer de mama. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de estudos publicados nas bases de dados Lilacs e SciELO no período de 2010 a 2018. Foram selecionados para análise 46 artigos. Resultado: Diversos são os sentimentos vivenciados pela mulher e seus familiares, sendo o medo, o principal. O convívio com a doença é devastador pois além do medo da morte, a doença mexe com a sua identidade e autoimagem levando-a a insegurança e o medo da não aceitação do parceiro em relação às possíveis alterações físicas e sexuais ocorridos no corpo. Conclusão: A mulher diagnosticada sofre grande impacto emocional e psicossocial, em função do forte significado que esta doença carrega consigo do ponto de vista cultural: a morte. O Enfermeiro deve ter a compreensão da importância do seu papel desde o primeiro contato com a mulher, momento este oportuno para a criação de um vínculo com o paciente. É fundamental, portanto, que a enfermagem entenda a necessidade de um acompanhamento periódico para essas mulheres por meio de apoio psicológico e emocional, para que essa batalha se torne o mais amena possível.