INTRODUÇÃO: A musicoterapia é uma das terapias complementares que integra as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) ofertadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se da utilização da música como recurso terapêutico para o tratamento de problemas físicos, emocionais, cognitivos e sociais de indivíduos, podendo ser utilizada em todas as faixas etárias e níveis de complexidade da atenção em saúde. Dentre os benefícios proporcionados pela musicoterapia, observa-se o aumento do relaxamento físico, o alívio da dor, e socialização dos indivíduos, os quais contribuem para melhorar a qualidade de vida e bem estar do indivíduo. OBJETIVO: Observar a produção de trabalhos científica realizados no Brasil que fez o uso da musicoterapia na assistência à saúde de criança e adolescentes em tratamento oncológico, em instituições públicas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores: Musica; Musicoterapia; Assistência. Foram selecionados os artigos publicados na íntegra em periódicos nacionais, referente ao período de 2013 a 2017. RESULTADOS: Diante disso a música no cuidado é acrescentada como uma atividade que pode proporcionar conforto emocional e espiritual estimula o relaxamento. É realizado por multiprofissionais (musicoterapeticos, enfermeiros, médicos, entre outro) devidamente capacitados em hospitais públicos de médio e grande porte do Brasil, geralmente no setor da oncologia, através da musicoterapia passiva trabalhando os elementos fundamentais da musica (melodia, harmonia e ritmo), através do uso de instrumentos de cordas como violão, violino, violão havaiano (ukulele), ela é empregado a crianças e adolescente entre a idade de 1 a 19 anos, que recebe seção de quimioterapia a mais de dois meses, em estado crítico ou com problemas mentais, proporcionando redução da frequência cardíaca e respiratória, aliviando os sintomas de náusea e vômito, levando ao relaxamento físico e com isso aliviando da dor. CONCLUSÃO: Portanto, uso da musica no cuidado deveria ser mais incentivada, pois é uma terapêutica simples, não invasiva, de fácil acesso, e de baixo custo-benefício, acarretando uma assistência mais humanizada.