INTRODUÇÃO: As atividades realizadas por este programa de extensão visam promover saúde utilizando uma abordagem problematizadora e horizontal, objetivando a construção de uma consciência crítica, superação das desigualdades sociais e de todas as formas de discriminação, violência e opressão, valorizando a diversidade de saberes e culturas integrando os saberes populares ao cotidiano dos serviços de saúde. OBJETIVO: Realizar uma intervenção educativa tendo como público alvo os idosos participantes de um grupo de convivência de uma Unidade Municipal de Saúde, utilizando as cantigas de roda para potencializar o aprendizado sobre o cuidado em saúde. METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, vivenciado por extensionistas do projeto “Vivendo e Aprendendo a Envelhecer com Qualidade” da UFPA. O cenário foi a Unidade Municipal de Saúde do bairro Guamá, localizado na periferia de Belém – PA. Utilizou-se de cantigas de roda abordando o tema “cuidado”, que em ciranda, os idosos e o bolsista do programa, cantavam de forma descontraída e alegre tais cantigas. Ao fim de cada música, era feito uma rodada de interpretação, onde o bolsista atuava como ativador dos processos reflexivos, e os idosos tinham a oportunidade de se questionar e questionar o outro sobre as indagações surgidas durante a atividade. RESULTADOS: Os idosos participaram de forma satisfatória, sempre muito amistosos e alegres e, ao fim da atividade foi possível observar a essência do que vinha sendo cantado, pois dentre os pontos principais estavam: “saber escutar o outro”, “cuidar faz bem”, e ”cuidar do ambiente é cuidar também de mim”, que são trechos das cantigas trabalhadas. CONCLUSÃO: Do ponto de vista acadêmico, esta atividade proporcionou uma experiência única, pois permitiu vislumbrar um cuidado centrado na prevenção e promoção da saúde, utilizando mecanismos simples e eficazes para isso, pois a valorização da cultura e do saber popular são de primordiais para a aproximação de idosos aos serviços de saúde, podendo acompanhar de perto os resultados que as ações educativas surtem na vida do usuário e na comunidade. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política Nacional de Educação Popular no SUS. Brasília, DF: SGEP; 2012.