INTRODUÇÃO: Durante várias décadas as políticas de saúde no Brasil voltava sua atenção a saúde da mulher apenas no ciclo gravídico-puerperal, com o engajamento das mulheres na luta por direitos impulsionou as ações de caráter integral à saúde da mulher e discussões sobre promoções de saúde que abrangem grupos populacionais muitas das vezes desassistidas, como as mulheres no climatério e as mulheres em situação de prisão.OBJETIVO: Relatar a percepção do significado da fase do climatério e menopausa para as mulheres no contexto prisional.METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de uma oficina cujo o tema foi o significado do climatério e menopausa para as mulheres no contexto prisional.Organizada e executada por graduandos de enfermagem através do projeto de extensão “ Ser mulher, estar grávida e presidiária: difíceis caminhos” do grupo de pesquisa NUPEIS.DISCUSSÃO: Diante das respostas das mulheres, foi possível perceber que a maioria já ouviu o termo menopausa, porém o associa com as sintomatologias.RESULTADOS: Dentre as participantes, nenhuma relatou ter tido a sintomatologia da fase, porém muitos discursos de que outras mulheres do seu convívio se queixavam, principalmente das ondas de calor ou “ fogacho”.CONCLUSÃO: Este estudo compreende que diante do crescimento expressivo da população carcerária feminina faz-se necessário o questionamento quanto as ações de saúde no contexto prisional à essas mulheres de forma integral.PALAVRAS-CHAVE:Climatério.Educação em saúde.Promoção da saúde.