Introdução: A síndrome hipertensiva específica da gravidez (SHEG) é a complicação mais frequente em gestantes e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte materna e perinatal, principalmente quando se instalam em suas formas mais graves, caracterizando-se como um problema de saúde pública. Objetivo: Conhecer aspectos epidemiológicos, etiológicos e manifestações clínicas da SHEG, bem como identificar as principais condutas de enfermagem frente complicações desta. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva exploratória através de artigos científicos, livros, revistas e manuais referentes ao assunto em questão. Resultados: As formas graves da SHEG são a pré-eclâmpsia e a eclampsia. A pré-eclâmpsia é um distúrbio progressivo caracterizado por hipertensão, proteinúria com ou sem edema após última metade da gestação. A eclampsia caracteriza-se pela soma do quadro clínico da pré-eclâmpsia mais convulsão tônico-clonica generalizada. Como tratamento, inicia-se a terapia anticonvulsivante com Sulfato de Magnésio a 50%. Conclusão: A detecção precoce e o controle das síndromes são de extrema importante, pois reduz o risco de mortalidade materno/fetal. A equipe de enfermagem deve auxiliar e orientar cuidadosamente a gestante e a família para compreenderem a importância do tratamento e prevenção de agravos da SHEG. A identificação imediata, a avaliação e o manejo dos problemas são essenciais para um bom resultado da gestação e para o bem-estar materno/fetal. Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 5. ed. Brasília: 2012. ZUGAIB, M. Obstetrícia. São Paulo: Manole, 2016.