INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma patologia seriamente preponderante nos idosos, constituindo-se como um grave problema de saúde pública, relacionando-se também, a um dos principais móvitos para a evolução de quadros cardiovasculares, cerebrovascular e renal. (BRASIL, 2006) OBJETIVO: Relatar a experiência sobre as boas práticas da consulta Enfermagem de acordo com a sistematização da assistência em enfermagem (SAE) na atenção básica. MÉTODO: Trata- se de um trabalho descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no período de janeiro de 2016, em uma unidade básica de saúde, no município de Belém-PA, durante as aulas práticas da atividade curricular de atenção integral ao idoso, por acadêmicos do 3º semestre do curso de Enfermagem. Foram realizados consultas a idosos portadores de hipertensão, onde se evidenciou dificuldades na aceitação da proposta terapêutica, elaborado a partir das intervenções de enfermagem, devido a não compreensão sobre a patologia e os riscos provenientes. RESULTADOS: Com a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem, a partir do diagnóstico “Conhecimento Deficiente (00126)”, utilizou-se da intervenção “Educação para a Saúde” para explicar o que seria a hipertensão, suas consequências e os benefícios das propostas terapêuticas. No decorrer das consultas individuais, realizadas aos idosos, a Enfermeira utilizou-se de práticas educativas lúdicas como caminho de empoderamento ao idoso quanto à prevenção dos agravos referentes à patologia. Através do método de Educação Popular, a Enfermeira comparou as veias do corpo com encanações de residências, exemplificando que quando o fluxo de água é intenso os canos se rompem, o mesmo acontecendo em um processo hipertensivo, na passagem do fluxo de sangue pelas veiais, contribuindo para a autoanalise do usuário quanto a adesão as propostas terapêuticas, alimentação e exercício físico associado ao medicamento, com forma de prevenir agravos. CONCLUSÃO: A partir da SAE, no que tange ao diagnóstico de Enfermagem, se verificou o déficit de conhecimento do usuário de saúde e a necessidade de intervir através do educar em saúde para prevenir possíveis agravos. Dessa maneira, evidenciou-se à importância da Enfermagem e seu protagonismo na Educação em Saúde, bem como seu instrumento de consulta, a fim de planejar o cuidado em saúde, promovendo o autocuidado e prevenindo os agravos advindos, principalmente, de doenças crônicas.