Introdução: O ritmo intenso de trabalho as longas distâncias a serem percorridos, o cumprimento de horários inflexíveis, as responsabilidades de entrega e seguridade tanto da carga quanto do veículo e a exposição à insegurança nas estradas, são fatores que levam aos caminhoneiros a dormir na boleia, com alimentação, conforto e segurança precários, acabando por desenvolver um desgaste físico-mental, bem como emocional-afetivo, causando variados distúrbios que afetam diretas à negativamente sua qualidade de vida. Objetivos: Descrever a experiência dos acadêmicos de enfermagem quanto à assistência prestada aos caminhoneiros que participaram do projeto Saúde na Estrada no ano de 2016. Metodologia: Estudo descritivo de um relato de experiência vivido na prática por acadêmicos do curso Bacharelado em Enfermagem da Universidade da Amazônia (UNAMA) no período de 10 a 11 de Julho de 2016 no Posto de Combustível Marajó, Localizado as margens da BR316, Benevides–PA. Resultados: Foram realizadas atividades de educação em saúde como, palestras educativas proferidas por acadêmicos de enfermagem sobre a importância do profissional caminhoneiro se manter saudável na estrada, também foram feitas orientações quanto a vacinação, pressão arterial, glicemia, teste de acuidade visual e infecções sexualmente transmissíveis. Nessas ações o enfermeiro pode atuar na prevenção e promoção da saúde desses trabalhadores, dando ênfase na qualidade de vida sem prejudicar o desempenho profissional dos mesmos. Conclusão: A participação dos acadêmicos de enfermagem na assistência nessas atividades proporciona uma aproximação com diferentes realidades do cotidiano e do trabalho. Percebe-se que é necessária a implantação de projetos voltados a assistência do profissional caminhoneiro, para que assim ele possa ter um acompanhamento adequado de forma que não venha interferir na rotina vida e ou trabalho. Referencias: Sedano GS, Ferreira SCM, Valente GSC, Chrisostimo MM. Educação em saúde: um desafio do enfermeiro do trabalho na atenção à saúde dos caminhoneiros. Rev Pesqui Cuid Fundam (Impr.) 2010; 2(2): 760-9. <http://www.redalyc.org/pdf/408/40840410005.pdf>.