INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde recomenda práticas de condutas saudáveis durante o trabalho de parto, e favorece o fortalecimento da autonomia da mulher de forma digna e libertária, acerca do processo envolvido no pré-natal, parto e puerpério, cabendo a ela escolher onde, como e com quem parir. OBJETIVO: destacar a importância da autonomia da mulher durante o trabalho de parto. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão da literatura, realizada no período de março a abril de 2017, mediante o cruzados os descritores “Trabalho de Parto”, “Autonomia”e “Mulher”, no portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através das bases de dados da SciELO e Lilacs. Foram incluídos artigos com recorte temporal dos últimos 5 anos, nos idiomas português e inglês, perfazendo um total de 48 artigos. Destes 7 estudos compuseram a amostra do estudo por contemplarem os critérios de inclusão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos evidenciaram que parir é um processo natural que envolve total entrega por parte da parturiente. Nesse momento a mulher não deseja somente um parto sem intervenções, mas um parto onde ela possa realizar os seus desejos, sem ser reprimida. A utilização de métodos não farmacológicos contribuíram para a participação da mulher de forma ativa. É importante que a parturiente se sinta a vontade para escolher qual posição é mais confortável para realizar o parto, bem como dizer não para práticas intervencionistas desnecessárias, tornando-a assim protagonista do seu processo de parturição. CONCLUSÃO: Ressalta-se a importância dos profissionais de saúde realizarem condutas com responsabilidade para instruir as parturientes, oferecendo informações e esclarecendo os direitos da mulher na hora de parir, para que as mesmas possam ser protagonistas do processo parturitivo.