Introdução: A depressão pós-parto é um transtorno mental ainda bastante incidente, que provoca alterações emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas que se iniciam de maneira insidiosa, podendo acontecer até semanas após o parto. Já é considerada a doença que mais acomete as gestantes e puérperas e quando não tratada gera consequências e prejuízos não só de nível mental, mas social e familiar que, influenciam na interação da mãe com a criança e no desenvolvimento dessa criança. Objetivo: identificar na literatura o conhecimento científico produzido sobre a depressão no período pós-parto. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, composta por 8 artigos, extraídos de periódicos indexados nas bases de dados: LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), publicados no período de 2005 a 2015, que foram analisados e categorizados. A coleta foi realizada por meio dos descritores cadastrados no DECS (Descritores em Ciências da Saúde): depressão, enfermagem e pós-parto, separados pelo operador booleano AND. Como critérios de inclusão teve-se: estarem disponíveis online, no idioma português, na modalidade artigo. Os de exclusão foram: artigos indisponíveis, repetidos e que não atendessem a temática proposta. Resultados: As publicações selecionadas foram dispostas em três categorias temáticas: Prevenção da depressão pós-parto, Assistência de enfermagem na depressão pós-parto e a Prevalência de depressão pós-parto. Nos estudos analisados, observou-se que alguns autores descrevem fatores e situações socioeconômicos como: baixa escolaridade, história de depressão prévia, violência doméstica, dificuldades com o cônjuge, insatisfação materna ou com o desenvolvimento da criança, estresse e a falta de suporte emocional e social durante a gravidez, são representantes de condições significativas para o desenvolvimento dessa patologia nas mulheres no período puerperal. Conclusão: Os autores enfocam que a depressão pós-parto é considerada como problema de saúde pública, que requer diagnóstico precoce, mas que para isso, devem-se levar em consideração as diversas singularidades e particularidades que geram quaisquer transtornos ou perturbações que afetem o equilíbrio biopsicossocial da mulher no período gravídico puerperal.