A automedicação Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2003), é o consumo de medicamentos mediante conta própria ou por indicação de indivíduos não habilitados, para tratamento de doenças nos quais os sintomas são “percebidos” pelo próprio sujeito, sem a avaliação prévia de um profissional de saúde. Este resumo propõe-se a identificar os fatores que levam à automedicação entre os Profissionais de Enfermagem, por meio de uma revisão de literatura. Foi realizada uma busca nas seguintes bases informatizadas de artigos LILACS e BDENF, foram utilizadas as seguintes combinações dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Automedicação; Profissionais; Enfermagem. Os critérios de inclusão de artigos nesta revisão foram: artigos publicados em português, com texto completo disponível na integra. Os fatores identificados nos estudos revisados foram: Automedicação relacionada ao ambiente, condições de trabalho e ao acesso facilitado aos medicamentos; Maior índice de automedicação entre trabalhadores que não possuem vínculo efetivo (terceirizados, cooperativados, contratados); Automedicação baseada em conhecimentos obtidos na formação e na prática da profissão da enfermagem; Inicio da Automedicação na vida Acadêmica. Esta revisão possibilitou identificar os fatores que levam os profissionais de Enfermagem a automedicação, podemos observar que à alta prevalência de automedicação entre estes profissionais podem resultar em um acometimento da sua saúde, seja física ou psíquica. Pode se reconhecer que a problematização da automedicação está fortemente ligada ao início da vida acadêmica deste profissional, este tema deve ser abordado nas escolas de formação e a criação de estratégias voltadas para a melhoria da saúde dos trabalhadores.