INTRODUÇÃO: A população idosa cresce progressivamente nos países em desenvolvimento. No Brasil, 12,1% da população tem 60 anos ou mais. Essa mudança no perfil demográfico trouxe alterações no perfil de morbimortalidade da população adulta. Entre as causas de óbito prevalecem as doenças circulatórias (30,6%), neoplasias (16,6%) e causas externas (11,4%). Dentre as causas externas, as quedas merecem destaque, pois é o agravo que mais atinge os idosos. Esse evento impacta a vida dos idosos e suas famílias, bem como à saúde pública. Nos hospitais os idosos estão sujeitos às quedas. Aproximadamente 50% desses eventos resultam em conseqüências, causando danos à saúde dos idosos, além de prejuízos para a instituição hospitalar. Estudos que abordam medidas preventivas são importantes para que os profissionais de enfermagem sejam instrumentalizados a reduzir e/ou minimizar esses eventos. OBJETIVO: Analisar as produções bibliográficas sobre medidas preventivas de quedas em idosos em hospitais. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica nas bases de dados LILACS e MEDLINE. Foram incluídos artigos publicados nos últimos cinco anos, utilizando-se descritores Idoso, Idoso Fragilizado, Idoso 80 anos e mais, Prevenção, Prevenção e Controle, Acidentes por quedas e Hospital. Ao final, obteve-se 16 artigos, cujos dados foram organizados e analisados. RESULTADOS: Constatou-se que a maioria dos estudos nacionais tem como objetivo descrever o evento queda e avaliar fatores de risco. Somente três artigos abordaram medidas preventivas como a construção e validação de escala de risco de quedas, ações baseadas nos diagnósticos de enfermagem e implantação de protocolos assistenciais. Já os estudos internacionais avançam ao testarem os efeitos de intervenções para prevenção de quedas. As principais medidas preventivas testadas foram educativas, implantação de protocolos, revisão de medicamentos, uso de sensores nos leitos e pisos com absorção de choque. CONCLUSÃO: Pesquisas sobre medidas preventivas de quedas em idosos em hospitais no Brasil ainda são escassas diferentemente dos estudos internacionais que avançam ao verificar ações que efetivamente previnem quedas.REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.