Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA UTILIZAÇÃO DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE LESÕES POR PRESSÃO
Relatoria:
FERNANDA MIRELLY FREITAS MENEZES
Autores:
- Caroline Lima dos Reis
- Carla Grasiela Santos de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As lesões por pressão (LP) são áreas de dano na pele e nas estruturas subjacentes resultantes de pressão isolada ou combinada com cisalhamento e/ou fricção. A fim de acelerar o processo de cicatrização criou-se a laserterapia de baixa intensidade (LBI). A LBI tem crescente aplicação na enfermagem aumentando o interesse entre os enfermeiros, principalmente na reparação tecidual, sendo utilizado preventivamente, bioestimulando a reparação em feridas cirúrgicas ou ainda bioinibindo processos inflamatórios e infecciosos já instalados em feridas crônicas. O objetivo desta pesquisa é esclarecer o papel do enfermeiro na utilização da laserterapia no tratamento de lesões por pressão. Trata-se de pesquisa bibliográfica de caráter descritivo com busca nas seguintes bases de dados: Scielo e PUBMED, para o levantamento dos artigos utilizou-se os descritores: Enfermagem; Feridas; Terapia a Laser de baixa intensidade. Inicialmente foram encontradas 106 publicações, nas modalidades artigos originais e editorias. Foi aplicado filtro de delimitação de tempo de 2013 a 2016, restando 20 artigos para leitura que abordassem o tema proposto pelos autores. Como resultado, foi visto que a utilização da LBI requer do enfermeiro conhecimento em física, biofotônica, interação laser, tecido biológico e dosimetria, para isso, deverá reunir saberes adquiridos em cursos reconhecidos de instituições regulamentadas. Em relação ao paciente, é uma forma segura, eficaz e complementar de tratamento para as LP, com benefício potencial de acelerar o processo de cicatrização, aumentar o tecido de granulação, contrair a ferida, diminuir o processo inflamatório e reduzir a dor. Conclui-se que a realização do procedimento com LBI poderá ser executada pelo enfermeiro, desde que capacitado em cursos específicos, melhorando a qualidade da assistência e acelerando o tratamento prestado a pacientes com LP.