INTRODUÇÃO: A gravidez na adolescência compõe um desafio às políticas públicas, pois somado ao aumento da sua incidência nas últimas décadas, tem-se, no cenário sanitário atual, a epidemia pelo Zika vírus e o risco de microcefalia como sua consequência mais nefasta. Neste período a postergação da gestação é uma recomendação a ser considerada. OBJETIVO: Relatar a experiência do piloto sobre planejamento reprodutivo, uma ação extensionista do projeto Sementinha: Não Vai Dar Zika. METODOLOGIA: O piloto foi realizado com 24 alunos do 1º semestre de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso. A equipe executora utilizou a metodologia problematizadora de Paulo Freire (2005) ao reconhecer a potencialidade de carregar na ação educativa o princípio da autonomia e a vinculação dos saberes escolares e da vida. A turma foi dividida em quatro grupos e cada um recebeu questões norteadoras para reflexão, a saber: Grupo 1: O que é gravidez não planejada? Qual idade ideal de ser mãe e pai? e, Como ter relações sexuais sem engravidar? Grupo 2: Quais as consequências de uma gravidez na adolescência no âmbito familiar, escolar e na saúde? Grupo 3: O que são as DST’s? e Grupo 4: Quais as consequências das DST’s na saúde e na vida sexual? Após 20 minutos para a reflexão, um discente de cada grupo, elucidou as ideias ao grupo maior. Por fim, sentados em circulo, realizou-se a discussão item a item. RESULTADO: Os discentes expressaram suas opiniões, houve troca de saberes e trouxeram à tona questões relevantes sobre planejamento reprodutivo. CONCLUSSÃO: A partir da realização do piloto evidenciou-se que a metodologia proposta é capaz de fornecer informações, experiências, prover, aos adolescentes, subsídios para viverem sua sexualidade de forma plena e com planejamento de anticoncepção, no contexto de promoção da saúde.