Introdução: A humanização no cuidado em saúde envolve aspectos de respeito à adoção de valores, autonomia, protagonismo e corresponsabilidade dos envolvidos. Por essa visão, ela tem sido tema de recorrente discussão nos últimos anos, especialmente no que compete à saúde da mulher. As portarias e diretrizes, além de normatizarem esta abordagem, têm atuado na conscientização e fortalecimento de sua aplicabilidade, cujos benefícios no cuidado e acompanhamento em saúde reprodutiva, sexual e ginecológica são notórios. Objetivo: Relatar a vivência da abordagem humanizada nas atividades desenvolvidas pelo projeto de extensão intitulado Liga Acadêmica de Saúde da Mulher no Amazonas (LAESMAM). Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem durante a vigência de um projeto de extensão. As ligantes desenvolveram atividades intra e extra-institucionais na linha de atenção à saúde da mulher. Estas permitiram a inserção, colaboração e participação ativa neste contexto assistencial. As ações realizadas incluíram plantões no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar (CPNI), assistência de enfermagem em saúde da mulher em unidades de atenção primária e colaboração em atividades de grupos sociais especializados nesta temática. Resultados: As acadêmicas adquiriram experiências ímpares no atendimento gineco-obstétrico, envolvendo a promoção, prevenção e manutenção da saúde nas diversas fases da vida da mulher. Tais vivências proporcionaram às estudantes o exercício de uma prática profissional empática e humanística, respeitando os valores, a cultura e a individualidade das clientes. Conclusão: A experiência do projeto demonstrou que a enfermagem tem avançado na atenção à saúde feminina, atuando de maneira autônoma, humanizada, baseada em princípios científicos, oferecendo uma assistência em saúde qualificada, respeitosa que tem repercutido na satisfação da clientela e no protagonismo das mulheres. REFERÊNCIAS: BRASIL. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Ministério da Saúde, 2005. BRASIL. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.