INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde propõe a educação em saúde através da Política Nacional de Educação Popular em Saúde, (BRASIL, 2012). De acordo com Roecker, Budó & Marcon (2012), â??educação em saúde (ES) deve permitir ao indivíduo melhoria nos hábitos diários para uma vida saudável, seja no aspecto individual ou coletivo. OBJETIVO: Relatar as experiências acerca das barreiras enfrentadas ao realizar educação em saúde em USF no Município de Tangará da Serra, MT. METODOLOGIA: Relato de experiência acerca da percepção das discentes do Curso de Enfermagem da UNEMAT Campus Tangará da Serra, durante atividade prática de Saúde da Mulher I, no ano de 2015. As discentes realizaram ES em sala de espera através do uso de cartazes e diálogos visando maior aproximação com os pacientes permitindo ao usuário compreender a importância do Programa da Pastoral da Criança intitulado como 1000 dias. RESULTADOS: As acadêmicas enfrentaram dificuldades durante a explanação do tema, por conta da não participação dos usuários. Notou-se também que os usuários participavam mais efetivamente das palestras quando as perguntas eram direcionadas a eles, instigando-os a relatarem acontecimentos vivenciados ou fatos que ocorreram com familiares ou pessoas próximas ao seu convívio. CONCLUSÃO: A partir dos resultados ficou evidente a dificuldade em que as acadêmicas enfrentaram ao ministrar as atividades de educação em saúde em sala de espera. Conclui-se que os acadêmicos devem buscar uma alternativa dinâmica para trabalhar com os usuários da USF independentes de sua faixa etária, esperando com que o mesmo considere a educação em saúde, não como uma atividade de rotina que lhe é ofertado, mas sim como uma forma de prevenção e melhoria para sua saúde e bem-estar.