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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
FÓRUM VIRTUAL SOBRE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ANA KAROLINE BARROS BEZERRA
Autores:
  • ISMAEL BRIOSO BASTOS
  • JAMYLLE LUCAS DINIZ
  • MARCOS AGUIAR RIBEIRO
  • GEOVANIA VIEIRA DE BRITO
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Educação Permanente é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar unem-se ao cotidiano das organizações e ao trabalho, baseando-se na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais. A educação permanente acontece a partir de um problema vivenciado no cotidiano de trabalho das pessoas e leva em consideração os conhecimentos e as experiências que estas já têm. OBJETIVO: Compreender conceitos, princípios e aplicações da Educação Permanente em Saúde. METODOLOGIA: O estudo trata-se de um relato de experiência realizado no mês de outubro de 2015, com os integrantes do Observatório de Pesquisa para o SUS – OBSERVA-SUS, de uma faculdade pública do Ceará, Brasil, utilizou-se o fórum como uma estratégia para possibilitar um debate mais aprofundado sobre os seguintes temas: Educação na Saúde e Educação Permanente em Saúde (EPS). RESULTADOS: Foi uma discussão muito rica e proveitosa, percebi que muitos pontos se assemelham em nossas discussões. Para muitos a fragilidade da Educação Permanente em Saúde acontece por parte dos gestores, onde não percebe a EPS como melhoria dos serviços. Percebo também que muitos entendem a EPS como uma política não valorizada por muitos gestores, o que fragiliza todo o processo. Portanto para que esta mudança de postura por parte dos gestores aconteça é necessário um posicionamento dialógico por parte de todos, no sentido de melhorar a qualidade do serviço e não de cumprir metas estipuladas. CONCLUSÃO: Nesse sentido, a Educação Permanente em Saúde constitui-se como um meio e processo de transformação das práticas e dos processos de trabalho, de forma a superação a concepção bancária de transferência de conhecimentos, competências e habilidades, mas a transformar a partir da educação o cotidiano do trabalho, a partir da problematização, da ressignificação, da atualização, do empoderamento, da reconstrução e da reorientação da práxis. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Educação. Ministério da Saúde. Portaria interministerial n. 1124 de 04 de agosto de 2015. Dispões sobre as diretrizes para elaboração de contratos organizativos de ação pública para o ensino-saúde (COAPES). Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 5 de agosto de 2015, seção 1, páginas 193 a 196.