INTRODUÇÃO: O vírus ebola, vem se apresentando em forma de surtos no mundo, sendo que seu último registro em 2014 tomou proporções que ultrapassaram território e continentes, com a infecção de profissionais de saúde durante a assistência aos pacientes. Considerando-se que os enfermeiros estão mais diretamente ligados aos cuidados individuais dos pacientes torna-se primordial a reflexão quanto as medidas preventivas. OBJETIVO: Conhecer os riscos de infecção pelo vírus ebola entre os profissionais da área da saúde. METODOLOGIA: Pesquisa baseada a uma revisão integrativa da literatura realizada no mês de abril de 2016, por meio de busca nas bases de dados SCIELO e BIREME, com os descritores, ‘’Ebola, Saúde e Cuidados’’. Obedecendo os filtros de estar em língua portuguesa e possuir texto completo disponível nos últimos 10 anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os profissionais de saúde tem sido frequentemente expostos ao vírus ao cuidar de pacientes com ebola. Este se exacerba principalmente quando não utilizam adequadamente os equipamentos de proteção individual (EPI) e não realizam os procedimentos padrões protocolados. É recomendado o uso de equipamentos de proteção individual tais como: aventais, luvas, botas, máscaras e óculos de proteção ou protetores faciais. Procedimentos invasivos que podem expor os profissionais a infecção devem ser realizado sob estritas condições de segurança e uso de EPI de nível 3. A dificuldade de manter estes padrões adequados nos serviços de saúde de alguns países tais como Africano tem propiciado a infecção em profissionais de saúde, como os que vivenciamos em 2014. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dentre as várias formas de se proteger do vírus do ebola ficou claro que os profissionais da área da saúde que não seguem as medidas de proteção adequadamente são os que mais possuem maior risco de infectar-se, visto que o ebola é uma doença grave e possui taxa de letalidade de 90%. Deste modo faz-se necessário à conscientização dos profissionais quanto ao risco de infecção, bem como capacitação aos mesmos para estarem instrumentalizados nas ações adequadas de proteção e prevenção. REFERÊNCIAS: ERCOLE. Flávia Falci. Recomendações de Prevenção e Controle Para o Cuidado de Pacientes com Ebola em Instituições de Saúde. Rev. Min Enferm. 2014 out/dez. MAGDA. Machado. Epidemias e Pandemias: Ebola. Internationali Negotia, VIII Edição – 2014.