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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
PROCESSO DE TRABALHO EM UM SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
KAMYLLA CAVALCANTE TAQUES DOS REIS
Autores:
  • HELOISA MARIA PIERRO CASSIOLATO
  • FLÁVIA LÚCIA VENÂNCIO MINEO
  • THAISMARI ESCARMANHANI FERREIRA
  • PAULA SOSSAI RIZZO
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Para a execução adequada do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), os hospitais deverão constituir a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão estruturado por membros consultores e executores, que tem por atribuição elaborar, implementar, avaliar e manter o PCIH de acordo com as necessidades da instituição. Os membros executores, representados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), são responsáveis pela vigilância e execução das ações de controle de infecção. De acordo com a portaria 2616/98 do Ministério da Saúde, os membros executores serão, no mínimo, dois técnicos de nível superior da área de saúde, sendo um deles preferencialmente o enfermeiro, pela categoria ser o elo entre os setores do hospital como disseminador das ações de prevenção e controle de infecções. No entanto, observa-se a falta de profissionais especializados para atuação nessa área. Desta forma, buscamos relatar a vivência de uma residente de enfermagem em prática no SCIH de um hospital universitário. Trata-se de um relato de experiência de uma residente de enfermagem do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso com Ênfase em Atenção Cardiovascular (PRIMSCAV), de março/abril de 2016, no município de Cuiabá, Mato Grosso. A prática no SCIH teve duração de dois meses, neste período a residente teve a oportunidade de participar das ações elaboradas pelo setor junto a uma equipe multiprofissional composta por duas enfermeiras e uma infectologista. Dentre as ações realizadas pelo setor estão: a busca ativa de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), utilização de dispositivos invasivos, pacientes-dia e em antibioticoterapia, bem como a avaliação e treinamentos de medidas de precaução, análise de culturas, diagnóstico e notificação de casos de IRAS aos órgãos competentes. Também foram realizadas orientações quanto à limpeza e desinfecção de artigos e superfícies hospitalares, uso racional de antimicrobianos e higienização das mãos. Considerando a necessidade crescente desta área no ambiente hospitalar, a complexidade e abrangência das ações de controle de IRAS, ressaltamos como fundamental, o maior investimento dos cursos de graduação e pós-graduação em saúde na formação de profissionais especializados em prevenção e controle de infecção. MASSAROLI, A.; MARTINI, J. G. Perfil dos profissionais do controle de infecções no ambiente hospitalar. Rev. Cienc. Cuid Saúde. Maringá, v.13, n.3, p.511-518, 2014.