INTRODUÇÃO: Ultimamente os problemas de saúde têm mudado seu perfil epidemiológico, deixando de serem majoritariamente infectocontagiosas e passando a ter características crônico-degenerativas. Dentre estas doenças, as patologias do coração ocupam expressiva posição devido acometimento da população em geral bem como o alto número de morbidade e mortalidade. No grupo das cardiopatias, a insuficiência cardíaca tem preocupado cada vez mais tanto pela quantidade de novos casos quanto pela maior exposição da população aos fatores de riscos. Nesse sentido, destaca-se a enfermagem como profissão fundamental para ações de promoção, prevenção, proteção e recuperação à saúde dos portadores dessa doença sejam na atenção primária à saúde ou nos demais níveis de atenção. OBJETIVOS: Analisar as produções científicas acerca da assistência de enfermagem a portadores de insuficiência cardíaca. METODOLOGIA: Pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa, realizada entre janeiro e março de 2014 através de levantamento na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a busca utilizou-se o cruzamento dos seguintes descritores na língua portuguesa: Enfermagem; Insuficiência Cardíaca. Para seleção dos estudos foram utilizados os seguintes critérios: estudos disponíveis na integra; escritos em português; publicados a partir de 2009; e cujo conteúdo possuísse relação com o tema em apreço. A pesquisa resultou de 102 estudos, dos quais apenas 16 artigos guardavam relação com a temática em estudo. RESULTADOS: A assistência de enfermagem baseia-se na propedêutica da consulta de enfermagem, cujas intervenções englobam: exame físico e anamnese completo com enfoque cardiorrespiratório; incorporar a família ao processo saúde-doença; encorajar atividade física e repouso adequado; administração e orientação sobre o uso dos medicamentos; monitorização dos sinais e sintomas; educação em saúde quanto aos fatores de riscos, mudança de hábitos de vida e estratégias para realização das Atividades de Vida Diárias. CONCLUSÃO: A enfermagem é indispensável para o cuidado holístico e com promoção da qualidade de vida ao portador de insuficiência cardíaca. A determinação de um plano terapêutico individualizado e em conjunto com a família é decisivo para o alívio dos sintomas, principalmente a fadiga e dispneia. Contudo, apesar dos resultados obtidos, recomenda-se a realização de estudos sobre a temática com enfoque na enfermagem.