A classificação de risco é um instrumento utilizado na identificação do risco clínico, elencando prioridades no atendimento do usuário nos serviços de urgência e emergência. Sua utilização tem como objetivo otimizar o tempo de atendimento através da avaliação dos sinais e sintomas do paciente, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. O estudo em questão visa descrever os desafios enfrentados pelo enfermeiro mediante o processo de estratificação de risco do paciente. Trata-se de uma revisão de literatura, na qual buscou-se publicações de legislações e protocolos de classificação de risco, instituídos no Brasil, no período compreendido entre os anos de 2002 e 2015. Evidencia-se que faz-se necessário treinamentos específicos e utilização de protocolos pré-estabelecidos. O profissional da equipe de emergência a ter o primeiro contato com o paciente é o enfermeiro, cabendo a ele a realização da triagem, avaliação e determinação de prioridades, bem como o encaminhamento à área de tratamento. O acolhimento com classificação de risco baseia-se na tomada de decisão, em que a escuta qualificada e o julgamento clínico e crítico das queixas definirá o risco. Essa decisão irá determinar a seqüência do atendimento acarretando numa grande responsabilidade para o profissional. Observa-se que o enfermeiro que está presente no ambiente de urgência e emergência, apresenta muitas vezes dificuldades em relação à conduta a ser tomada diante de uma urgência. Frente a esta problemática, é de fundamental importância que este profissional esteja devidamente capacitado para exercer tal atribuição.