O ritmo acelerado e contínuo no crescimento da população idosa ocorre devido o aumento na expectativa de vida, queda das taxas de natalidade e mortalidade infantil, modificando o padrão demográfico e epidemiológico. Isso nos permite enfatizar a abordagem às doenças crônico-degenerativas, conhecidas como doenças crônicas não transmissiveis (DCNT), pois acometem mais a população idosa devido à faixa etária e estilos de vida, requerendo cuidados imediatos, contínuos e específicos. Assim, observa-se a relevância dos centros de convivência, que são ambientes que estimulam o envelhecimento saudavél e articulação com o poder público. Diante dessa perspectiva, objetivou-se analisar a prevalência das doenças crônico-degenerativas não transmissíveis em gerontes de grupos de convivência. Trata–se de uma pesquisa descritiva, transversal, de abordagem quantitativa, realizada em cinco grupos de convivência de idosos da cidade de Campina Grande/PB. A coleta de dados ocorreu de setembro de 2014 a maio de 2015, com 120 idosos. O instrumento utilizado para a obtenção dos dados foi um questionário estruturado e adaptado, que permitia adquirir referência sobre características pessoais e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, posteriormente os dados foram armazenados e analisados. Dos 120 idosos, 85,8% eram do sexo feminino e, 14,2% masculino. Sobre práticas de atividade física, 54,2% são ativos. O autocuidado, assistência de profissionais de saúde, apoio de familiares e atividades em grupo são fundamentais no estímulo para a melhoria no estilo de vida e bem-estar, visando prevenir complicações decorrentes de agravos crônicos.