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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
A TECNOLOGIA EDUCATIVA NA PREVENÇÃO DO RISCO DA HIPERTENSÃO NA GRAVIDEZ - UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA
Relatoria:
JESSICA ALENCAR FERNANDES ALVES
Autores:
  • CAMILA DE QUEIROZ CARVALHO
  • MARIA JANUÁRIA CASTELO DIAS
  • ANA CLAUDIA DO NASCIMENTO PAULA
  • RITHIANNE FROTA CARNEIRO
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A assistência pré - natal (APN) tem sido foco de investigação no Brasil e no mundo. Além de ser um instrumento para o registro de dados durante o ciclo gravídicopuerperal, o Cartão da Gestante (CG), agregado a uma Tecnologia Educativa (TE) poderia atuar na promoção da saúde da mulher por meio da prevenção e/ou controle dos fatores de risco da hipertensão gestacional (HG) e de outros agravos. Mediante a problemática da morbimortalidade materna e perinatal associada à síndrome hipertensiva, à necessidade de intervenções educativas com vista à prevenção e/ou controle dos fatores de risco da HG, e à utilização do CG somente como instrumento de registro de informações. OBJETIVO: optou-se por este estudo com o objetivo de construir uma proposta de tecnologia educativa (PTE) na prevenção e/ou controle do risco da hipertensão na gravidez. METODOLOGIA: Estudo metodológico, realizado nas Unidades de Atenção Primária à Saúde da Secretaria Executiva Regional VI, em Fortaleza-CE, com 90 profissionais das Equipes Saúde da Família (EqSF) (68 enfermeiros e 22 médicos), que acompanhavam o APN a partir de 2 anos. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética sob o Parecer nº 875374. RESULTADOS: Houve a predominância de enfermeiros (75,5%), sexo feminino (82,0%), faixa etária de até 39 anos (72,2%), tempo de formação acadêmica e de exercício profissional até 9 anos (52,2%), de atuação na atenção básica e na APN de 02 a 07 anos é de (66,6%). Em relação à alimentação saudável, os médicos concordavam totalmente com as condutas em variação percentual de 63,6% a 100,0%. Todavia, os enfermeiros manifestaram a mesma opinião em uma faixa de 66,1% a 98,0%, excetuando o “uso de adoçantes dietéticos” (35,2%). Quanto ao “exercício físico regular”, houve concordância dos médicos (100,0%) e 67 (98,5%) enfermeiros. A EqSF recomendou a divulgação, implantação da PTE, inclusive anexada ao CG e no prontuário eletrônico. CONCLUSÃO: A construção da PTE despertou nos profissionais o poder da criatividade, expressividade e sobretudo persistência, mediante o cenário da educação em saúde, que é o foco das transformações, que empoderam as pessoas na busca pela promoção da saúde e qualidade de vida.