INTRODUÇÃO: Atualmente, as quedas constituem um problema de saúde pública, considerando a alta incidência, mortalidade, morbidade e os custos sociais e econômicos decorrentes delas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em fevereiro de 2000, o índice de mortalidade hospitalar em decorrência de quedas foi de 2,6%. A queda é um episódio comum e muito temido pela maioria dos idosos, devido às suas implicações. Estudar a problemática associada às quedas em pessoas idosas constitui uma temática relevante e desafiadora para se contribuir na promoção do bem-estar dos idosos tanto no Brasil quanto na maioria das nações desenvolvidas, por ser o envelhecimento uma preocupação coletiva. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi verificar a prevalência de quedas em idosos internados em um hospital escola. MÉTODOS: Estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada nas unidades de internamento de um hospital escola localizado no município de João Pessoa, durante o período de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. A população foi composta pelos idosos internados no referido hospital, No tocante à amostra, a seleção ocorreu por conveniência, totalizando 55 entrevistas. A análise dos dados se deu por estatística básica simples e tabulados na ferramenta da Microsoft Office Excel® para fácil visualização dos resultados numéricos. Ressalta-se que a pesquisa obedeceu os preceitos éticos da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do HULW, sob CAAE nº 34873614.0.0000.5183. RESULTADOS: Dos 55 idosos que participaram do estudo, 29 (67,5%) eram do sexo feminino e 27 (35,5%) do masculino. No tocante à idade, 27 (49%) tinha entre 60 e 70 anos, enquanto que 13 (24%) estava na faixa etária entre 71 à 80 e 15 (27%) tinham mais de 81 anos. Quanto à escolaridade, 37 (67%) eram alfabetizados, enquanto 18 (33%) eram analfabetos. Pode-se perceber o elevado número de idosos os quais sofreram queda nos últimos anos (54,4%), isso refruta a hipótese de que alterações fisiológicas do envelhecimento podem influenciar no número de ocorrência de quedas em pessoas idosas. CONCLUSÕES: O fato do risco de quedas é considerado uma das principais causas de morte entre os idosos, sendo premente e necessárias, ações preventivas que estimulem a responsabilidade do autocuidado e do exercício da autonomia entre esses idosos, favorecendo assim a manutenção e a sistematização do cuidado ao mesmo.