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Anais - 18º CBCENF

Resumo

Título:
COM JEITO ÚNICO DE SER, VEJO UM MUNDO DIFERENTE: ENFERMAGEM, SE APRESENTE AO AUTISMO INFANTIL!
Relatoria:
MIKAELLA TUANNY BEZERRA CARVALHO
Autores:
  • LENISE FERNANDA DE SOUZA E SILVA
  • CAMILA MENDES DA SILVA
  • MARIA RITA DE SOUZA TORRES
  • JANK LANDY SIMÔA ALMEIDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O autismo infantil manifesta-se antes dos três anos de idade e caracteriza-se por anormalidades qualitativas nas áreas de interação social, comunicação e comportamento. A assistência de enfermagem tem um papel decisivo para saber avaliar as famílias envolvidas dando apoio e mostrando as principais estratégias para reduzir o impacto das características do autismo no cotidiano da criança. O estudo objetivou descrever a assistência de enfermagem à criança portadora de autismo. Estudo descritivo de revisão da literatura realizado por triagem de artigos científicos nas bases de dados Medline, PubMed e Scielo, mediante emprego dos descritores “cuidados de enfermagem"; “autismo e saúde mental”. Após o emprego dos critérios de inclusão (ter sido publicado nos últimos 10 anos, em português ou inglês, completo e direcionado ao objeto de estudo) foram triados 20 artigos, e destes, 15 selecionados como amostra. A discussão dos dados foi analítico-descritiva com embasamento literário e respeito aos preceitos éticos em pesquisa científica. Diante da percepção de que a assistência e o cuidado devem transcender os procedimentos técnicos, os enfermeiros tem o papel de avaliar as reações da criança em relação aos pais, á equipe de saúde e demais; proporcionar conhecimento aos pais acerca do autismo e avaliar o grau de compreensão; dar apoio aos pais diante da inesperada realidade que se apresenta. Os portadores de autismo têm um modo diferente de aprender, organizar e processar informações, portanto, é preciso que a enfermagem organize/promova/gerencie ambientes estruturados e profissionais especializados para a assistência direcionada. Evidencia-se carência de publicação de estudos na área de assistência de enfermagem relacionada ao autismo; sendo importante salientar que o papel do enfermeiro é relevante para o binômio família-paciente, e para o reconhecimento de que o autista não é exatamente um individuo portador de uma doença que limita sua capacidade de interagir socialmente, mas sim, alguém que vive em seu próprio “mundo interior” e que este ainda nos é desconhecido.